O conceito de Zero Trust (confiança zero) tornou-se um elemento fundamental da segurança cibernética moderna à medida que as organizações buscam proteger redes empresariais mais abertas e forças de trabalho mais distribuídas contra os ataques de ransomware, negação de serviços distribuídos (DDoS) e outras ameaças.
A arquitetura de segurança Zero Trust parte da premissa básica que deve se exigir a verificação de cada usuário, em cada ponto de entrada – mesmo dentro da rede – antes de conceder acesso, de forma que as empresas possam manter os hackers fora de seu ambiente e proteger dados e aplicações sensíveis.
A adoção de políticas de Zero Trust é tema recorrente em toda estratégia de segurança cibernética corporativa, mas até onde as empresas realmente chegaram para torná-la uma realidade?
Para responder a esse questionamento, a A10 Networks e Pulse realizaram uma pesquisa com mais de 200 organizações da América do Norte e regiões Emea e Apac.
Principais resultados revelados pela pesquisa:
– Mais da metade dos respondentes (59%) estão no momento adotando uma estratégia de Zero Trust, (41%) ainda não adotam e a grande maioria (79%) planeja fazê-lo no futuro.
– Melhorar a estratégia de gerenciamento de riscos (75%) e a proteção do acesso remoto (65%) são os principais motivos para a adoção do Zero Trust.
– Com relação aos principais desafios para adoção do Zero Trust, o destaque foi a dificuldades com custos (56%), seguido de escassez de habilidades (51%) e as lacunas tecnológicas (51%).
– Os principais fatores comerciais que impulsionam a adoção do Zero Trust são a proteção dos dados do cliente (63%) e uma abordagem unificada de segurança (51%).
Segundo Ivan Marzariolli (foto), country manager da A10 Networks no Brasil, a pesquisa apontou que a confiança é grande no valor da abordagem, com quase todos os entrevistados concordando que o Zero Trust reduz os incidentes de golpes cibernéticos e também simplifica a arquitetura de segurança de TI das organizações, apesar dos custos de implementação. E destaca os quatro pontos que devem ser observados pelas empresas para adotar a arquitetura Zero Trust com sucesso:
– Restringir o acesso tanto quanto possível e limitar privilégios excessivos;
– Criar micro segmentos e micro perímetros de rede para restringir o tráfego e o acesso;
Alavancar a análise e automação para acelerar a detecção e resposta a incidentes; e
– Integrar soluções através de redes de vários fornecedores para uma segurança mais simples e unificada.
Serviço
www.a10networks.com
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo