As vendas do comércio varejista no País cresceram 0,9% em agosto na comparação com o desempenho registrado em julho, segundo indicador do Serasa Experian, e em comparação a agosto de 2017 subiu 7,9%. Mesmo com o mercado em ascensão, os números do varejo físico ainda preocupam os comerciantes que buscam alternativas para alavancar as vendas e conseguir mais clientes.
Uma alternativa segura e com baixo investimento inicial é optar pelas vendas em shoppings virtuais, conhecidos como marketplaces. No Brasil, existem diversas plataformas que podem ajudar o empreendedor a começar seu negócio online. Segundo Frederico Flores, especialista em marketplace e Head da Becommerce (www.becommerce.com.br), maior plataforma para gestão de vendas em marketplaces da América Latina – adquirida pelo grupo Mercado Livre por R$ 36,5 milhões em 2017, este mercado já é responsável por cerca de 20% do faturamento de todo comércio eletrônico no Brasil.
“Começar a vender no comércio eletrônico pode ser a solução para quem quer investir em vendas onlines sem ter um site próprio, mas assim como no varejo físico é preciso ter dedicação e estratégias para fazer a negócio decolar”, afirma Frederico Flores.
O especialista dá 5 dicas essenciais para quem quer investir no comércio eletrônico por meio de marketplaces sem ter um e-commerce próprio:
1. Escolha o marketplace correto
No Brasil já existem diversas plataformas de marketplaces – alguns grandes varejistas, por exemplo. Também existem marketplaces de nicho, que são focados em determinados públicos e vendem apenas alguns segmentos de produtos. Cada um tem suas regras e particularidades. Estude e analise as que mais fazem sentido para o seu negócio.
2. Conheça as taxas e comissões
Antes de começar a vender, procure saber qual é a porcentagem da plataforma escolhida e as variações da comissão com base na condição comercial. Taxas muito baixas podem significar menor liquidez para receber o dinheiro. Taxas mais altas, em contrapartida, podem oferecer a oportunidade de o seu cliente parcelar sem juros e você receber à vista, por exemplo.
3. Automatize seu negócio
Administrar todas as etapas de vendas em marketplaces exigia tempo e um investimento que nem todos os vendedores possuíam. Porém, existem soluções acessíveis para ajudar no gerenciamento. A Becommerce, por exemplo, disponibiliza serviços que automatiza todas as etapas das vendas, desde o atendimento ao cliente até a entrega.
Uma das ferramentas disponíveis permite responder todas as dúvidas dos clientes 24 horas por dia – sem intervenção humana. Além disso, o sistema monitora o preço da concorrência e diminui o valor dos seus produtos automaticamente, caso outro vendedor faça alguma alteração.
4. Profissionalize seu contato com o cliente
A concorrência dentro dos marketplaces é acirrada e mais do nunca é necessário passar credibilidade para os clientes. Com ajuda de plataformas de gestão tudo pode ser feito de forma automática e profissional, diminuindo o tempo em que os processos acontecem e que o seu cliente é avisado.
5. Invista na logística: cumprir o prazo de entrega é tudo!
Mesmo encantando seus clientes com campanhas promocionais, bom atendimento e preços incríveis, descuidar da logística no e-commerce pode ser um tiro no pé, gerando desconfiança e afastando o cliente definitivamente.
É fundamental dar opções de entregas e ficar atento aos prazos de postagem. Você pode ter um produto incrível, porém se quiser tornar a experiência do seu usuário mais completa e cada vez melhor é fundamental criar estratégias para gerar prazos menores com entregas mais rápidas.
Outra dica importante é ficar atento ao controle de estoque. Lembre-se de mantê-lo atualizado para não correr o risco de vender um produto que você não tenha. Por fim, uma ação que pode ser feita para fidelizar seus clientes é a entrega de brindes ou cupons especiais,que ajudam a manter o seu cliente ativo.
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