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Como as tecnologias de vídeo colaboram para o desenvolvimento do Brasil

Como as tecnologias de vídeo colaboram para o desenvolvimento do Brasil

*Paulo David

As tecnologias de vídeo consolidaram-se há décadas como um dos pilares para os negócios na Era Digital, sobretudo porque todos necessitam de comunicação, com todas as áreas de uma organização, em vários locais do mundo e em todos os setores da economia. Neste sentido, a comunicação por vídeo permitiu viabilizar o aumento de produtividade, de competitividade, a melhoria da qualidade de vida e o desenvolvimento nas relações de trabalho.

Assim, comunicação por vídeo colaboração, hoje, é uma ferramenta disponível, acessível e tecnologicamente mais atraente que torna a comunicação mais natural e contribui para que haja uma transformação nas relações e formas de trabalho rumo a um mundo cada vez mais colaborativo.

Com a integração e o trabalho remoto em alta, vemos na videoconferência e nas ferramentas de colaboração meios que estão se popularizando em diversas frentes de aplicação, principalmente porque permite reuniões online com qualidade de áudio e vídeo que fazem parecer que estamos em uma reunião presencial. De acordo com o Gartner , o mercado mundial de tecnologia da informação neste ano movimentará US$ 3,7 trilhões, sendo que desta quantia, US$ 1,427 bilhões referem-se às tecnologias de comunicação, um crescimento de 2,4% em relação a 2017.

Mas, o que este crescimento das tecnologias de comunicação, incluindo vídeo, representa na prática? Ele se reflete nas diversas aplicações proporcionadas pela videoconferência e por vídeo colaboração, possíveis devido à viabilidade e acessibilidade destas tecnologias a praticamente todos os setores da economia. Em especial na Saúde e Educação, os quais são fundamentais para um país se desenvolver continuamente. As tecnologias de vídeo nestes setores fogem do lugar comum em termos dos benefícios da videoconferência, como ganho de tempo e redução de despesas com viagens.

Quando avaliamos em detalhe estes setores, entendemos as possibilidades criadas para melhorar o dia a dia das pessoas. No âmbito da saúde, temos o exemplo da Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) que conecta hospitais universitários, de ensino, faculdades e instituições de saúde, através da rede avançada de ensino e pesquisa do Brasil, a RNP, apoiando o aprimoramento de projetos já existentes em diagnóstico médico e tele medicina e de possibilidade de cirurgias a distância com profissionais e instituições internacionais, bem como incentivar o surgimento de futuros trabalhos interinstitucionais na saúde.

A perspectiva de aplicações por meio de videoconferência no Brasil é grande no que diz respeito à amplitude de seus benefícios à saúde da população. Atualmente, uma nova discussão em torno da telemedicina está em curso, pois a resolução em vigor do Conselho Federal de Medicina limita as consultas porque deve haver um profissional da saúde presente nos dois lados da videoconferência.

Imaginem esse recurso disponível em uma capital que integraria a municípios próximos, num raio de 100 quilômetros de distância, para dispor de médicos especializados em diversas áreas no atendimento à população que não tem esse especialista em sua cidade? Quando se implementa uma videoconferência no município, a agilidade e abrangência do atendimento a pacientes é excepcional. Hoje, o investimento em videoconferência é baixo e absolutamente acessível a municípios, o que solucionaria diversos e emergentes problemas da saúde pública.

Em Educação, os benefícios têm um alcance maior. No âmbito corporativo, há empresas que já realizam parceria com universidades para oferecerem EAD (Educação a Distância) aos seus funcionários. O que as companhias ganham com isto? Elas disponibilizam suas salas de reuniões em horários ociosos ao final do dia exclusivamente para os funcionários que estudam – graduação, MBA, pós-graduação.

Isso otimiza o metro quadrado do espaço da instituição de ensino e da sala de reunião, além de o aluno reduzir seus custos e otimizar seu tempo. Os benefícios aqui se traduzem também na retenção de talentos e capacitação do profissional como na segurança da pessoa contra os riscos de deslocamento.

Uma outra aplicação que desponta, mas ainda está em análise vem da educação pública. Discute-se a possibilidade de se gravar aulas para alunos com necessidades especiais. Isso solucionaria questões como a falta de infraestrutura adequada na escola que, eventualmente, impediria o aluno com necessidade especial de se locomover. Ou seja, a falta de acessibilidade o manteria em sua casa. Hoje, muitas famílias têm um computador em suas residências. Então, se instalaria o sistema de videoconferência na escola, o aluno receberia uma câmera e as aulas seriam gravadas e ainda haveriam as aulas com participação por vídeo das atividades em sala de aula.

Este é apenas uma fração de um cenário abrangente em que temos tecnologias de vídeo disponíveis, acessíveis e fáceis de usar, que proporcionariam aplicações para o Brasil alcançar rápidos e grandes avanços em saúde, educação e demais setores estimulando o desenvolvimento do país. Comentamos aqui apenas sobre duas áreas, as mais importantes. Contudo, a dimensão de aplicações de vídeo para os demais setores da economia é imensa e esta tecnologia facilmente integrada a tantas outras seguirá ganhando espaço no apoio ao desenvolvimento da sociedade e das organizações públicas e privadas, construindo novos pilares no desenvolvimento social, urbano e do trabalho: a flexibilidade, colaboração e produtividade.

*Paulo David, Diretor Regional da Polycom Brasil

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