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Schneider Electric destaca a adoção de Edge Computing para reduzir a latência na Computação em Nuvem

Atraso na entrega de dados ocorre pela forma como a Internet é projetada e pelos protocolos que utiliza, Edge Computing auxilia na solução deste desafio

São Paulo, 4 de julho de 2017 – Mais do que nunca, as empresas buscam conexões de rede rápidas e confiáveis para manter a produtividade, que pode ser prejudicada se a velocidade não atender a demanda. Isso não acontece por falta de largura de banda, mas pela latência excessiva da rede. Para a Schneider Electric, especialista global em gestão de energia e automação, o modelo de arquitetura que garante a funcionalidade dos serviços de um data center em nuvem é o Edge Computing, pois potencializa a arquitetura de computação em nuvem, oferecendo maior disponibilidade e acesso aos dados.

“Sabemos que o problema da latência ocorre pela forma como a Internet é projetada para operar e os protocolos que utiliza, especialmente o BGP (Border Gateway Protocol). Edge Computing pode minimizar este inconveniente”, afirma Alan Satudi, gerente de marketing de produtos da Schneider Electric.

O Border Gateway Protocol (BGP) permite, em diversas situações, que a Internet se mantenha operante mesmo em casos de interrupções ao criar rotas alternativas. Porém, o sistema não é tão efetivo ao calcular quanto tempo um determinado pacote de dados vai demorar para chegar ao seu destino. “O BGP preocupa-se somente com o número de saltos entre os endereços de origem e de destino. Consequentemente, a rota com o menor número de saltos é a escolhida, não importando o quão longa ou congestionada possa estar.”, explica Satudi. Destaca ainda, que o problema da latência excessiva é particularmente grave quando se trata de voz e vídeo, já que pode causar o congelamento de imagens e a parada ou deslocamento das vozes – dificuldade comum para quem usa a Internet.

Neste contexto a arquitetura de Edge Computing pode minimizar o problema de dois modos.

O primeiro é implementar uma série de computadores ao redor da Internet para fazer o cache do conteúdo, armazenando-o mais perto dos usuários que o consomem. Isto é esssencialmente o que fornecedores de CDN (content delivery network) fazem.

Considere uma empresa multinacional sediada em São Paulo. Ela tem usuários em todo o mundo que rotineiramente precisam acessar dados corporativos, frequentemente baixam arquivos grandes, realizam streaming de webcasts em vídeo e assim por diante. Quem está na matriz ou próximo dela provavelmente não terá problema para acessar o que precisa. Mas, quanto mais longe os usuários estão da matriz, maior será a latência, ou seja, mais tempo levará para acessar e baixar arquivos.

Para resolver a situação, a empresa poderia contratar um serviço de Content Delivery Network – rede de distribuição de informações que fornece conteúdos com mais rapidez para o usuário final e com um menor custo para as empresas -, que tem dispositivos de armazenamento em cache próximos de onde os seus usuários finais estão localizados. Por exemplo, na primeira vez em que um usuário distante solicitar acesso a um webcast, ele será transferido para um dispositivo de armazenamento em cache próximo dele. Da próxima vez que qualquer usuário no mesmo local ou nas proximidades quiser acessar o mesmo webcast, ele virá do dispositivo de armazenamento em cache, com muito menos latência do que o primeiro download.

Outro modo consiste na instalação pela empresa multinacional de pequenos data centers em diversos lugares do mundo, próximos a grandes concentrações de funcionários. Assim, é possível replicar todas as aplicações críticas e sensíveis a atrasos nestes data centers como, por exemplo, suítes de comunicação unificada que suportam voz, mensagens instantâneas e vídeo. O resultado final é um desempenho muito melhor devido à redução drástica da latência obtida devido ao acesso a data centers próximos da localização do usuário.

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