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Indra apresenta seu novo plano estratégico global e mira em defesa

Multinacional espanhola se manterá focada em defesa, indústria aeroespacial e tecnologias digitais, com o intuito de garantir um futuro impulsionado pelo progresso tecnológico

Indra apresenta seu novo plano estratégico global e mira em defesa

A Indra, empresa global de consultoria e tecnologia, apresentou seu novo plano estratégico, intitulado “Leading the Future”. A companhia pretende se tornar a coordenadora dos ecossistemas aeroespacial e de defesa da Espanha, além de desempenhar um papel fundamental para a segurança e a soberania europeias. Assim, a Indra se manterá focada, nos próximos anos, em suas frentes de defesa, indústria aeroespacial e tecnologias digitais avançadas, com o intuito de garantir um futuro impulsionado pelo progresso tecnológico.

A empresa também almeja se fortalecer enquanto coordenadora de programas de defesa e ecossistemas tecnológicos na Europa, a fim de promover a inovação, estimular o crescimento econômico e melhorar a competitividade nesses setores. Além disso, a companhia ainda pretende reforçar sua posição como marca empregadora de talentos de alto valor e capacidade tecnológica.

No topo dessa cadeia de transformação, estará o Indra Technology Hub, um centro tecnológico integrado de última geração, previsto para 2026 e focado em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de defesa e aeroespacial

“Nosso objetivo com o ‘Leading the Future’ é fazer da Indra a multinacional espanhola de referência quando se fala em defesa, indústria aeroespacial e tecnologias digitais avançadas. Alguns países vizinhos, como Reino Unido, Itália e França, concentraram esses setores sob os cuidados de companhias líderes em seus respectivos mercados locais, em um processo de mais de uma década de duração. Acreditamos que esse também seja um passo crucial para reforçar a autonomia estratégica espanhola, e esperamos que a Indra possa liderar o ecossistema do país em menos de dez anos”, afirmou Marc Murtra, presidente da Indra.

Durante sua fala, Murtra analisou as atuais condições favoráveis oferecidas pelos setores de defesa e tecnologia e destacou a solidez do posicionamento e do histórico da Indra em ambos os mercados, essenciais para o avanço do novo plano estratégico da companhia. O presidente da empresa detalhou ainda as diretrizes estratégicas estipuladas pelo “Leading the Future” a longo prazo:

– Acelerar a transição para ser referência nacional em defesa, com o objetivo de aumentar a relevância da Indra como integradora de sistemas globais e coordenadora de ecossistemas de programas aéreos e terrestres na Espanha, além de desenvolver o domínio espacial do país. Para esse último tópico, será criada uma nova empresa específica, com vistas a se tornar referência na Espanha e relevante na Europa.

– Tornar a Indra líder global em gestão de tráfego aéreo (ATM), ampliando sua atuação na América do Norte e na região Ásia-Pacífico.

– Fazer da Indra a principal coordenadora de ecossistemas tecnológicos e de serviços avançados nas indústrias europeia e latino-americana, promovendo o desenvolvimento de frentes como inteligência artificial, cloud e cibersegurança.

Fortalecer a Indra enquanto marca empregadora preferencial para talentos de alto valor e capacitação tecnológica em geografias prioritárias.

Linhas estratégicas

O CEO da Indra, José Vicente de los Mozos, por sua vez, indicou que, para alcançar esses objetivos, a empresa deverá seguir transformando sua cultura, além de sua gestão, processos e operações. Outros pilares estratégicos para a companhia também serão a simplificação e o foco prioritário em sua oferta de produtos, a fim de alinhá-la às necessidades dos clientes e às exigências dos clientes, sempre apostando na inovação. Nesse sentido, serão investidos 3 bilhões de euros em desenvolvimento de produtos (I+D+i) até 2030.

“Para articular essa transformação, a Indra tornará sua estrutura enquanto grupo mais flexível, com a criação de uma nova empresa focada no setor aeroespacial, além de adaptações na Minsait, que incluem a incorporação da área de Mobilidade como uma das verticais de negócio da empresa, bem como a entrada de novos parceiros estratégicos”, afirmou Los Mozos. O executivo listou ainda as sete linhas estratégicas em torno das quais estará concentrado o plano “Leading The Future”:

– A Indra estará concentrada nos mercados aeroespacial e de defesa, a fim de tornar-se referência europeia nesses setores e expandir sua liderança local e suas alianças em ATM para os Estados Unidos, Índia e região Ásia-Pacífico.

– A companhia impulsionará o crescimento de seu domínio aeroespacial, a partir da criação de uma nova empresa, com uma proposta de valor end-to-end, tanto para clientes militares quanto civis.

– A autonomia da Minsait será aumentada, com abertura para participação de acionistas estratégicos, visando à aceleração do ambicioso plano de crescimento da empresa.

– A Indra reforçará sua presença em novos mercados, a fim de impulsionar seu posicionamento local e aumentar sua proximidade com clientes de regiões estratégicas.

– A companhia ativará a rotação de seu portfólio, reduzindo o investimento em ativos não-estratégicos e expandindo seu ecossistema, a fim de consolidar sua presença no Leste Europeu, Oriente Médio e Estados Unidos, além de complementar suas atuais capacidades.

– A empresa ampliará seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento (R&D), a fim de garantir suas capacidades prioritárias.

– E, por fim, a Indra redobrará seus esforços no fomento a talentos estratégicos.
Transformação das operações: Indra Technology Hub.

Como parte de seu novo foco nas áreas de defesa e aeroespacial, a Indra realizará uma transformação completa das suas operações, a fim de aumentar sua eficiência e evoluir em suas capacidades de integração de sistemas.

Para isso, o novo plano “Leading the Future” propõe a padronização e modernização dos modelos de engenharia e produção da empresa, com maior ênfase no planejamento e controle da produção e em engenharia avançada, concentrando-se nos princípios de verificação e validação, bem como na melhoria de outras áreas estratégicas, como prototipagem acelerada e normatização de projetos.

Além disso, haverá maior agilidade e resiliência, graças à digitalização e integração com a cadeia de suprimentos e implementação da metodologia lean. Novos processos mais eficientes irão garantir a melhoria da gestão do controle de qualidade, além de acelerar a evolução em direção à Indústria 4.0, por meio da digitalização de sistemas e ferramentas.

No topo dessa cadeia de transformação, estará o Indra Technology Hub, um centro tecnológico integrado de última geração, previsto para 2026 e focado em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias de ponta para os setores de defesa e aeroespacial.

 

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