A Marsh, empresa mundial em consultoria de riscos e corretagem de seguros e a Nozomi Networks, que atua em segurança para Tecnologia Operacional (OT) e Internet das Coisas( IoT), firmaram uma parceria para oferecer aos clientes corporativos um novo serviço de avaliação de risco cibernético.
O objetivo é auxiliar as empresas de geração, transmissão e distribuição de energia, petróleo e gás, manufatura, indústria química e de alimentos e bebidas, por exemplo, nas avaliações de vulnerabilidades nos sistemas de TI e OT (tecnologia operacional).
“A avaliação dos riscos digitais é uma importante etapa que precede todo processo da contratação do seguro cyber e já fazíamos um trabalho de consultoria para avaliar a maturidade de gestão de riscos das empresas”, explica Marta Schuh, diretora de cyber risk da Marsh Brasil.
“Em alguns casos, as empresas não conseguem preços competitivos na contratação de seguros cyber, ou até ficam sem coberturas, porque as seguradoras consideram baixo o nível de maturidade de gestão dos riscos de tecnologia e operação”, ressalta Marta.
Segundo a executiva, a indústria de manufatura foi uma das mais impactadas por incidentes cibernéticos em 2021, com um crescimento de 43%, por falta de uma gestão adequada dos riscos nos sistemas IOT.
Para Nycholas Szucko, diretor de vendas da Nozomi Networks, a atuação conjunta das empresas consolida uma abordagem fundamental para elevar a consciência situacional dos líderes em relação ao ambiente operativo das empresas e, consequentemente, aumentar a resiliência operacional nas indústrias. “A parceria com a Marsh nos permite falar de risco de maneira efetiva para o negócio, bem como tornar a decisão financeiramente viável”, diz o executivo. A Nozomi fornece gratuitamente um relatório com inventário de ativos, com a missão de levar aos líderes a visibilidade operacional necessária para ampliar a maturidade de segurança das empresas.
De acordo com a Pesquisa Segurança Cibernética nos Sistemas de Controle das Indústrias na América Latina, produzida pela Marsh em parceria com a associação mundial de TI ISACA, 53% das empresas não analisam as vulnerabilidades de OT e mais de 70% não executam testes Ethical Hacking ou Red Team para avaliar a segurança cibernética nos ambientes de OT.
O levantamento foi realizado entre o segundo e terceiro trimestre de 2021 junto a 90 indústrias de 13 países da região, incluindo o Brasil. Entre as participantes estão organizações de geração, transmissão e distribuição de energia, petróleo e gás, manufatura, indústria química e de alimentos e bebidas.
A pesquisa revela que existe uma alta demanda das indústrias por controles operacionais e de automação para mitigar os riscos e está em sinergia com o relatório da Nozomi Networks publicado em agosto de 2021, que ressalta alto risco de violações e ataques cibernéticos, principalmente nas indústrias de Energia e Manufatura.
Serviço
www.nozominetworks.com
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo