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HPE aponta caminhos para algumas questões levantadas no Mobile World Congress

Uso da rede para gerar receita e reduzir custos, além de estratégia de Nuvem e menor consumo de energia na Borda são alguns dos desafios para as empresas de Telecomunicações

HPE aponta caminhos para algumas questões levantadas no Mobile World Congress

Um dos eventos de conectividade do mundo, o Mobile World Congress – MWC foi encerrado ontem (2/03) em Barcelona, na Espanha, e levantou vários pontos importantes. Tom Craig, diretor geral da HPE Communications Technology Group, aponta caminhos para 4 questões muito relevantes que foram discutidas nos três dias de atividades.

Como as empresas de telecomunicação podem gerar receita com as redes?
O desafio de monetizar a infraestrutura de rede é algo que as empresas de telecomunicação vêm enfrentando há anos. Empresas de tecnologia continuam a expandir suas ofertas no espaço de telecomunicação, pressionando cada vez mais o setor de telecom a criar valor além do “dumb pipe” (rede de banda larga simples que não prioriza serviços e aplicativos acessados pelos cliente) e fornecer novos serviços que possam gerar receita. A receita média por usuário (ARPU) também se estabilizou, com os consumidores relutantes em pagar mais por uma nova rede, seja ela 4G ou 5G. As telecoms estão sob pressão para gerar novas receitas a partir de suas redes e aumentar a receita de primeira linha.

As telecoms estão procurando maneiras simples de implantar redes 5G privadas para atender a essa crescente expectativa do cliente na Borda da rede conectada

Não é segredo que uma das maiores oportunidades para gerar receita nas empresas de telecomunicação está no espaço empresarial B2B, principalmente com a chegada das redes 5G privadas. As empresas estão exigindo uma experiência personalizada de 5G com baixa latência, recursos segregados, alcance estendido e segurança que complementam suas redes sem fio existentes. As telecoms estão procurando maneiras simples de implantar redes 5G privadas para atender a essa crescente expectativa do cliente na Borda da rede conectada. A empresa precisa estar convencida de que as redes de celulares privadas podem ser implantadas e gerenciadas com eficiência. Para fazer isso, as telecoms precisam ser capazes de fazer parcerias com empresas que possam ajudá-las a fornecer redes privadas de fim a fim, usando a melhor tecnologia econômica e adequada à finalidade.

E é isso que a HPE está oferecendo hoje – uma abordagem holística para o fornecimento de redes privadas que torna simples para as telecoms atender a esse mercado e, por sua vez, dá às empresas a confiança para aproveitar essa tecnologia. Atuar rapidamente para explorar o mercado de redes privadas corporativas será crucial se as operadoras quiserem começar a lucrar com suas redes e seus conhecimento. Com a aquisição da Athonet, dando à HPE um dos mais completos portfólios privados de 5G e Wi-Fi, a companhia se posicionou para oferecer suporte a telecoms e empresas em suas jornadas de redes privadas.

Como as telecoms reduzem os custos de rede?
Alcançar melhores desempenhos em todos os níveis da rede é crucial para as telecoms manterem sua capacidade de gerar livre fluxo de caixa e se manterem à tona.

A intensidade de capital das telecoms tem sido excepcionalmente alta por décadas, com o índice médio de Capex sobre vendas girando em torno de 14% e não mostrando sinais de diminuição. Isso se deve à duplicação contínua do tráfego de rede a cada 18 meses ou mais, exigindo a adição de mais infraestrutura para acomodar o aumento da demanda. Isso, por sua vez, resulta em despesas operacionais adicionais e mais pessoal para gerenciar a nova infraestrutura. As telecoms tentaram diversas medidas para resolver esse problema, incluindo terceirização e compartilhamento de rede, mas não conseguiram uma solução significativa.

Entretanto, a automação está começando a revolucionar a economia da operação de uma rede. O CTO da Vodafone disse recentemente que a automação economizou 500 milhões de euros em três anos. A automação pode ser alcançada de fim a fim, do núcleo até a RAN (rede de acesso de rádio), com soluções em Nuvem que permitem que as telecoms gerenciem a infraestrutura, independentemente do quão amplamente distribuída ela seja. Com a implementação da automação, as telecoms podem obter benefícios substanciais, reduzindo custos e atendendo às crescentes demandas de capital da indústria.

 Qual é a estratégia de Nuvem correta para telecoms?
Uma das grandes oportunidades que as telecoms estão avaliando hoje é a Nuvem pública. A equipe de TI e alguns elementos de rede que seriam hospedados em uma Nuvem privada agora podem ser movidos para uma Nuvem pública. As telecoms agora estão determinando se essa infraestrutura pode fornecer os resultados de negócios desejados.

O que muitas telecoms estão percebendo é que essa mudança para a Nuvem oferece benefícios, mas também tem seus desafios. Um grande desafio é a perda de controle sobre os Dados, já que eles não estão mais hospedados localmente. Outra é a latência e o tempo que leva para os Dados serem enviados a partir de e para uma Nuvem pública e serem processados nesse ambiente. É por essas razões que acreditamos que o futuro das telecomunicações está na Nuvem híbrida, com as telecoms usando o ambiente de Nuvem mais adequado para diferentes experiências.

À medida que as telecoms procuram aproveitar diferentes ambientes em Nuvem, elas buscam um único painel de controle que ofereça controle total dos dados em suas diferentes infraestruturas de Nuvem e TI, além da capacidade de monitorar o desempenho da rede, como latência. É exatamente por isso que o HPE GreenLake for Telco Cloud está oferecendo para as telecoms – capacitando-as a migrar para ambientes de Nuvem híbrida sem perder o controle de seus clientes.

Como reduzir o consumo de energia na Borda da rede?
Com a introdução da computação distribuída, mais dados estão sendo gerados na Borda da rede. Embora uma infraestrutura moderna, como a plataforma HPE ProLiant DL110, ofereça consumo de energia reduzido, é necessário repensar a forma como os Dados são tratados. A maior parte da energia é consumida no transporte e processamento de Dados para obter algum resultado útil. Se as telecoms e seus clientes corporativos analisarem os Dados na Borda da rede, em vez de processá-los em um ambiente centralizado, eles não irão desperdiçar energia transportando Dados que podem não usar. Portanto, a rede geral se torna mais eficiente. Uma vez que as empresas de telecomunicação tenham a capacidade de oferecer recursos distribuídos da Borda à Nuvem, elas podem fornecer Inteligência Artificial e análise de Dados na Borda da rede, processando Dados capturados do 5G e do Wi-Fi simultaneamente.

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