Com a crise gerada pela pandemia da Covid-19, que obrigou empresas dos mais variados setores a se reinventarem, a tecnologia ganhou ainda mais destaque. As corporações tiveram que adotar soluções digitais fáceis de serem aplicadas às suas realidades. Com isso, aumentou a adesão por softwares que utilizam o modelo de desenvolvimento de sistemas conhecido como Low-code No-code, que permitem que as soluções sejam desenvolvidas com pouco ou nenhum conhecimento de linguagem de programação.
Levantamento realizado pela Forrester Research, uma empresa de pesquisa de mercado sobre o impacto da tecnologia para clientes e público, estima que as plataformas em Low-Code No-Code, representarão 75% do total de softwares desenvolvidos em 2024 mundialmente.
Essa metodologia já é uma realidade em muitas empresas de software para gestão. É o caso da Cigam, uma empresa com 35 anos de história de produção de software de gestão empresarial e com mais de oito mil clientes espalhados pelo país.
“Todas as nossas ferramentas são desenvolvidas com essa tecnologia Low-Code, que auxilia na transformação digital de empreendimentos de todos os setores, seja ele industrial, de serviços, agronegócios, e outros serviços”, explica Carlos Rocha, diretor da Cigam no Distrito Federal e Goiás.
De acordo com o diretor, esse modelo permite um desenvolvimento rápido e dinâmico às empresas, que ainda ganham economia de tempo, flexibilidade para ajustar as rotinas e agilidade nas tomadas de decisão.
Esse modelo vem ganhando cada vez mais espaço dentro das empresas na medida em que aplicativos ou sistemas são desenvolvidos para atendê-las, pois a interface é mais fácil para trabalhar, o que traz grande capacidade de uso para os clientes.
Rocha destaca que a solução Low-Code visa tornar a programação para o desenvolvimento de software mais fácil e rápido do que o método tradicional de codificação. “A solução minimiza a codificação por meio de modelos pré-definidos, com técnicas de design gráfico, como o drag and drop (arrasta e solta) e ferramentas simplificadas para os programadores desenvolverem aplicativos ou softwares com pouca ou nenhuma programação manual”, ressalta.
Mais um dos grandes benefícios do Low-Code é a manutenção, porque se um cliente quiser atualizar um ambiente implementado há cinco anos, isso não demandará tantas horas de serviço. Se um desenvolvimento em Java tem duas mil linhas, em Low-Code No-Code terá 50 linhas de código.
O executivo destaca ainda que um sistema de gestão desenvolvido dessa forma pode influenciar diretamente em diversos aspectos, o que possibilita ao cliente melhorar os processos internos. Ele diz, ainda, que esse modelo de desenvolvimento de sistemas permite à Cigam oferecer um ERP milimetricamente desenhado para as regras de negócio da empresa, gerando ganhos significativos de gestão e maior competitividade no mercado. “Sem sombra de dúvida, as vantagens do Low-Code podem transformar os rumos de uma corporação”, conclui.
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