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Adoção de uma política robusta e coerente de backup evita perda de dados

Cerca de 34 milhões de arquivos de pesquisa da Universidade de Quioto foram perdidos em razão de uma falha no processo de backup, que acidentalmente deletou um imenso volume de dados, muitos deles irrecuperáveis

Adoção de uma política robusta e coerente de backup evita perda de dados

Em um mundo marcado pelo crescente número de ataques de ransomware, não deixa de ser uma surpresa (das mais desagradáveis) saber que cerca de 34 milhões de arquivos de pesquisa da Universidade de Quioto foram perdidos em razão de uma falha no processo de backup, que acidentalmente deletou um imenso volume de dados, muitos deles irrecuperáveis.

A razão foi uma falha em uma atualização destinada a excluir arquivos antigos e desnecessários do supercomputador da Universidade e que acabou por limpar ao longo de dois dias (entre 14 e 16 de dezembro do ano passado) 77 TB de dados críticos de pesquisas em andamento, armazenados em um disco de alta capacidade.

Infelizmente, muitas organizações estão salvando dados importantes em um só lugar  

Na visão de Florian Malecki, chefe de marketing global da Arcserve, provedor de soluções de proteção de dados e de combate a ataques de ransomware , “não são somente os sofisticados ataques de malware que derrubam sistemas. A tecnologia falha. As pessoas cometem erros. A mãe natureza é imprevisível. Uma estratégia de backup de dados adequada oferece a resiliência necessária para se recuperar de todas essas variáveis. Infelizmente, muitas organizações estão salvando dados importantes em um só lugar”.

Para o executivo, o episódio deixa clara a necessidade de adoção de uma estratégia robusta e coerente de backup por todos os que possuem informações sensíveis. “A perda para sempre de dados de importantes pesquisas deixa claro que não há mais espaço para uma visão simplista do processo de backup. Ele deve ser feito não somente regularmente, mas também como parte integrante de uma estratégia de proteção de dados”.

Para Florian Malecki, ao se fazer uma leitura abrangente do processo de cópia de dados, fica evidente a necessidade de eliminar todos os focos possíveis de falhas, sejam elas humanas, de software, hardware ou ainda aquelas causadas por cibercriminosos. “Os 77 TB de dados preciosos poderiam ter sido preservados se a instituição tivesse adotado a estratégia de backup que hoje é a mais recomendada pelos especialistas, que consiste na geração de três cópias de segurança para serem armazenadas em duas mídias diferentes, tais como disco ou fita”, analisa Florian.

O especialista acrescenta que como uma destas dessas cópias emprega armazenamento imutável e fica localizada fora do local no caso da um eventual desastre, a integridade dos dados está garantida, tanto no caso de ações criminosas como em falhas sempre passíveis de ocorrer como comprova este incidente. “A adoção de uma estratégia lógica e coerente de proteção de dados tem o backup como uma das suas peças centrais e pode evitar prejuízos incomensuráveis como os sofridos pela Universidade de Quioto”, finaliza Florian Malecki.

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