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Intel e Ostron se unem no lançamento do Centro de Excelência contra ataques cibernéticos

Centro ajudará na proteção de dados mais sensíveis e contará com a tecnologia Intel que funciona dentro do hardware e protege até mesmo os dados em uso

Intel e Ostron se unem no lançamento do Centro de Excelência contra ataques cibernéticos

Com apoio da Intel, a Ostron, empresa brasileira de segurança de proteção do ciclo de vida de dados, cria Centro de Excelência a fim de levar mais segurança aos Data Centers das empresas e órgãos públicos. O centro funcionará como um parceiro tecnológico do cliente, entregando solução, treinamentos, testes, eficiência de infraestrutura, maior capacidade de gerar insights de melhoria, além de garantir maior proteção de dados – estejam eles em repouso, em vôo ou em uso.

Dentro do centro, as empresas poderão tirar o melhor do Intel Software Guard Extensions, disponível para processador escalável Intel Xeon de terceira geração. O Intel SGX é uma tecnologia que permite encriptar dados em tempo real na memória RAM do servidor, onde o código pode ser executado de maneira segura, ou seja, mesmo que os invasores peguem os dados, eles estarão criptografados, logo, não poderão ser lidos, como explica o Diretor de Novos Negócios da Intel, André Ribeiro: “O Intel SGX dá às organizações a capacidade de usar controles baseados em hardware ao proteger os dados. Mais especificamente, ele fornece criptografia de memória baseada em hardware que ajuda a isolar o código específico da aplicação e os dados na memória.”

O Intel SGX dá às organizações a capacidade de usar controles baseados em hardware ao proteger os dados  

Com centenas de estudos de pesquisa e implantações em produção, além de poder ser continuamente aprimorado ao longo do tempo, o Intel SGX ajuda a proteger códigos e dados confidenciais com a menor superfície de potencial ataque em sistemas de Data Center e está disponível nos processadores escaláveis Intel Xeon da 3ª Geração, com até 1TB de capacidade de enclave para código e dados.

Aumento de ataques cibernéticos na pandemia
A criação do Centro de Excelência da Ostron com apoio da Intel chega em um momento crucial devido ao atual período que estamos vivendo. Muitas empresas fecharam as portas em 2020 e as organizações tiveram que agilizar a Transformação Digital, trazendo o trabalho para dentro de casa e isso custou, para muitas empresas, a garantia de uma segurança cibernética eficiente, deixando-as mais expostas à exploração de hackers e invasores mal-intencionados.

Para se ter ideia, um estudo ainda no começo da pandemia já apresentou um aumento enorme nos ataques. Levantamento da Kaspersky, empresa internacional de segurança virtual, revelou que os ataques de força bruta (Brute Force Attacks) direcionados ao “Remote Desktop Protocol (RDP)” – uma das ferramentas de acesso remoto mais populares para postos de trabalho ou servidores – passaram de uma média diária de 402 mil em fevereiro de 2020 para mais de 1,7 milhões em abril do mesmo ano, um crescimento de 333% em dois meses.

De fato, o Centro de Reclamações de Crimes pela Internet do FBI informa receber de 3.000 a 4.000 reclamações de segurança cibernética a cada dia, um salto de 300% desde o início da pandemia da Covid-19.

E quando falamos de Brasil, os números de ciberataques vem aumentando com o passar dos anos. Antes mesmo da pandemia, em 2017, o Brasil era o sétimo país que mais sofria ataques cibernéticos e, em 2019, ficou atrás apenas da China e dos Estados Unidos, de acordo com um relatório global divulgado pela Symantec.

De acordo com a Fortinet Threat Intelligence Insider Latin America, empresa que analisa incidentes de segurança cibernética, foram registradas mais de 8,4 bilhões de tentativas de ataques cibernéticos durante 2020 no Brasil. Considerando somente os meses de outubro, novembro e dezembro, foram 5 bilhões de tentativas de ataques no País.

O bem mais valioso que uma empresa possui são os seus dados, e protegê-los vem se tornando uma tarefa cada vez mais difícil à medida que os ataques estão mudando constantemente e se tornando cada vez mais complexos. Em um mundo cada vez mais digital, não faltam números que comprovem o aumento de ataques cibernéticos, para combater isso, cabe agora às empresas investirem cada vez mais na proteção dos seus dados. “Embora as melhorias do software continuem a ser uma parte importante da segurança do PC, os ataques tornaram-se mais sofisticados ao visarem a camada de hardware, portanto, é imprescindível as empresas e órgãos públicos investirem em levar mais proteção também ao hardware” afirma André Ribeiro.

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