A startup brasileira de reconhecimento facial para pagamentos Payface, em parceria com a americana ID R&D, desenvolvedora de tecnologias com biometria e detecção liveness, recebeu este mês o prêmio como Melhor Uso de Biometria em Pagamentos na quarta edição anual do PayTech Awards, promovido pelo portal Fintech Futures. A premiação celebra a excelência e inovação na indústria de pagamentos.
Para Eládio Isoppo, CEO e cofundador da Payface, ter a startup representando o Brasil no prêmio internacional mostra o potencial que o mercado de tecnologia do País tem para avançar. “Ter essa conquista no PayTech Awards demonstra o quão dedicados e preparados estamos para enfrentar as adversidades do mercado de pagamentos. Nossa equipe se destacou entre tantas outras empresas competentes e agora seguimos ainda mais motivados para oferecer excelência em nossa solução para o varejo”, afirma. “Usando a biometria facial com a solução da ID R&D de prova de vida, nós conseguimos entregar uma solução extremamente segura sem sacrificar a experiência do usuário”, completa o CEO.
Utilizando a solução global, o IDLive Face, a startup brasileira permite que sua tecnologia de reconhecimento facial diferencie entre o rosto de uma pessoa real de uma foto, vídeo ou até máscara do usuário. Assim, falsificações de pagamento por fraudadores são prevenidas, impedindo ataques ao sistema de identificação.
“A ID R&D usa a mesma selfie que é capturada para o reconhecimento facial, permitindo que a Payface ofereça uma checagem de prova de vida feita totalmente no background”, explica Alexey Khitrov, CEO da ID R&D. “É imperceptível para o usuário e, por isso, também é para os fraudadores, que não sabem quando e como a prova de vida será realizada”, completa. A tecnologia não exige qualquer ação do usuário, já que a prova de vida é confirmada ao mesmo tempo em que o processo de pagamento é efetuado, garantindo a integridade do reconhecimento biométrico sem adicionar fases ou mais tempo de espera.
Fundada em 2018, em Florianópolis (SC), a Payface surgiu com o objetivo de reduzir as filas nos estabelecimentos e acelerar o processo de compra. Percebendo a demora para finalizar o pagamento nos varejos, os cofundadores Eládio Isoppo e Ricardo Fritsche decidiram transformar esse processo de alguma forma, proporcionando uma experiência de compra diferente. Com quase dois anos de atuação, a startup já captou R$ 3 milhões em investimentos e teve seus primeiros pilotos implementados pela rede de supermercados Angeloni, em Florianópolis (SC), pela Super Muffato, em Londrina (PR), e pela Drogaria Iguatemi, em São Paulo (SP), em parceria com a Cielo.
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