De acordo com a segunda edição da “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios”, realizada pela Kpmg, a maioria (27%) dos empresários da região Sudeste preveem que o retorno aos escritórios será em 2021. Além disto, para 23% a volta acontecerá entre outubro e novembro. O levantamento contou com a participação de 1.124 entrevistados de empresas com operação no Brasil, sendo que a ampla maioria (77,5%) localizadas na Região Sudeste.
Segundo a pesquisa, que tem o propósito de entender como será a volta dos funcionários às empresas, 19% dos executivos apontaram que o retorno acontecerá em setembro. Outros 8,6% não bloquearam o acesso aos escritórios. Para 11% o retorno já ocorreu e para 9,8%, a volta foi em agosto.
“Conforme as empresas se mostram mais adaptadas ao trabalho remoto, o retorno aos escritórios fica postergado para o próximo ano, dando segurança necessária aos funcionários. Obviamente que cada organização precisa avaliar as suas urgências para assim decretar a volta ao normal”, afirma André Coutinho, sócio-líder de Clientes e Mercados da Kpmg no Brasil e na América do Sul.
Sobre o impacto do trabalho remoto na produtividade, a pesquisa revela que, para quase a metade (47%) dos empresários, o rendimento se manteve igual ao período anterior à pandemia. Para 24%, houve um aumento de até 20%, e para 14% dos entrevistados a produtividade diminuiu em até 20%.
“Após meses de pandemia e de trabalho remoto, os dados evidenciam que a produtividade da maioria dos profissionais continua elevada. Com o retorno gradativo aos escritórios nos próximos meses, as empresas precisarão encontrar uma forma de manter o engajamento dos funcionários para que o rendimento permaneça elevado”, afirma Fernando Aguirre, sócio de Mercados Regionais da KPMG no Brasil.
Sobre a pesquisa
A segunda edição da “Pesquisa nacional: como será o retorno aos escritórios” foi feita no mês de agosto deste ano, com empresários dos seguintes setores: agronegócio (9%); consumo e varejo (10%); energia e recursos naturais (8%); governo (3%); saúde e ciências da vida (5%); mercados industriais (10%); infraestrutura (4%); setor financeiro (15%); tecnologia, mídia e telecomunicações (9%); serviços (26%); e ONGs (2%). Já a distribuição geográfica dos entrevistados foi 78% no Sudeste; 10% no Sul, 7% no Centro Oeste, 4% no Nordeste e 1% no Norte.
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