No mundo dos negócios um tema quente e que ocupa as mentes dos empresários é transformação digital. E não poderia ser diferente, diante da revolução que esse conceito promete realizar em todos os aspectos de uma empresa e das pessoas. Ele altera cultura, processo, mentalidade e posicionamento no mercado.
Mas são diversos os níveis de preocupação e de investimentos sobre essa total mudança de foco. A percepção de líderes quanto à aceleração dos negócios na Era digital faz com que planejem investimentos, nos próximos três anos, em multi-cloud, cibersegurança, Internet das Coisas e Inteligência Artificial, além de computação de alto desempenho e tecnologia Flash. Porém, somente 6% das empresas brasileiras podem ser consideradas líderes digitais, ou seja, contam com digitalização enraigada no processo.
Apesar disso, 70% delas já contam com planejamento e investimentos para digitalizar os negócios. São 37% que contam com um plano digital maduro e investimentos em inovação e, 33% das empresas locais se mostram mais contidas, destinando recursos aos poucos.
“Na contramão, 22% das empresas ainda se movem lentamente e 2% sequer têm um plano digital em vigor”, conta Luis Gonçalves, vice-presidente sênior e gerente geral da Dell EMC Brasil, que patrocinou, junto com a Intel, estudo sobre a maturidade da Transformação Digital em empresas de médio e grande portes, em 42 países. O Índice de Transformação Digital da Dell Technologies – DT index, avaliou as expectativas e medos digitais dos líderes empresariais para os próximos cinco anos.
Para Gonçalves, tecnologia é o fio condutor para a sobrevivência de uma organização. “A digitalização é cada dia mais mandatória para que as empresas permaneçam competitivas em seus respectivos mercados, que inclui a capacidade de seguir inovando e se diferenciando da concorrência”.
Do total de 4,6 mil diretores de TI de 100 empresas do País, 86% deles identificam barreiras consideráveis para que avancem na digitalização, entre elas, a regulamentação ou mudanças nas leis (33%); questões de privacidade e cibersegurança (31%); sobrecarga de informação (30%); fraca governança digital e estrutura (26%) e falta dos conjuntos de habilidades e conhecimentos internos adequados (24%).
Esses entraves dificultam os esforços de transformação digital. Líderes empresariais brasileiros (82%) acreditam que as iniciativas devem ser mais difundidas em toda a organização. Apenas 15% acreditam que, em cinco anos, estarão na posição de incomodar em vez de serem incomodados pela concorrência.
O estudo revela, ainda, que 14% dos profissionais brasileiros acreditam que sua organização se esforçará para atender às demandas dos clientes, enquanto 26% deles temem que suas empresas sejam ultrapassadas pela concorrência.
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