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Por que seu RH precisa ser cada vez mais mobile?

Por que seu RH precisa ser cada vez mais mobile?

Por que seu RH precisa ser cada vez mais mobile?

Por Marcello Porto (*)

Transformação digital, atração e engajamento das novas gerações, alinhamento com a estratégia, estímulo às novas competências, aumento de performance e conexão com o negócio. Esses são alguns temas que preocupam o RH moderno e estão sempre presentes nas feiras e eventos em que participo. É provável que eles também estejam na pauta da gestão de pessoas da sua empresa. Faço questão de reforçar: o sucesso na implementação dessas estratégias dependerá cada vez mais da tecnologia mobile aplicada ao RH.

A afirmação pode parecer forte a princípio, mas explico porque eu acredito que os dispositivos móveis mudaram a forma como nos conectamos com o mundo e, claro, transformaram o modo como as empresas devem fazer a gestão de seus colaboradores.

Pense comigo: qual a primeira ação que você provavelmente faz ao acordar? Desligar o despertador do smartphone, certo? Naquele momento, muitos já checam seus e-mails e os recados nas redes sociais. Não para por aí. Durante o dia, usamos os dispositivos móveis para nos entreter e facilitar nosso transporte, alimentação, saúde, dentre tantas outras funções.

Atento a esse cenário, o setor bancário, por exemplo, saiu na frente e tem se consolidado como referência em uso de soluções mobile. Estudo divulgado em 2017 pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com a consultoria Deloitte, apontou que as transações bancárias por dispositivos móveis superaram as operações realizadas com o uso de outros canais de atendimento ao cliente. Foi a primeira vez que o mobile banking liderou o acesso de brasileiros a contas em bancos, atingindo a marca de R$ 21,9 bilhões de transações por meio do smartphone.

Situação parecida vive a área de vendas, com o crescimento dos e-commerces e das transações realizadas pela internet. De acordo com o estudo “Análise do E-commerce no Mundo”, divulgado pela empresa de tecnologia Criteo, houve um aumento de 51% nas transações realizadas via celulares no terceiro trimestre de 2017, em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Se mudamos a maneira como consumimos e como nos relacionamos com as marcas, por que deveria ser diferente na gestão de pessoas? Eu acredito que o futuro do RH é ser cada dia mais mobile, a começar pela atração de talentos. Hoje, as empresas já têm à sua disposição aplicativos que contam com games, entrevistas por vídeo e recrutamento via redes sociais, facilitando a busca e o cadastro de vagas e, muitas vezes, possibilitando a participação em processos seletivos, que não precisam mais ser conduzidos presencialmente.

Há ainda as tarefas diárias como marcação de ponto, consulta de holerite, solicitação e aprovação de férias, e as atividades relacionadas ao desenvolvimento, como treinamentos, aplicação e formalização de feedbacks recebidos no dia a dia. A regularização dos feedbacks, algo que sempre foi desejável pelas empresas, mas encontrava barreiras nas ferramentas para se concretizar, tornou-se realidade no mobile, ambiente propício para esse tipo de ação.

Diante dessa necessidade, por onde começar uma estratégia mobile para o seu RH? Busque no mercado ferramentas que suportem o crescimento do seu negócio em longo prazo. Além disso, priorize aplicativos que estejam em constante atualização e que façam a integração com outros subsistemas da gestão de pessoas, como a folha de pagamento. Por fim, valorize parceiros que estejam atentos às necessidades do seu capital humano. Afinal, são as pessoas que geram valor para as companhias e a tecnologia deve estar sempre a serviço delas e não o contrário.

*Marcello Porto é diretor de produtos da LG lugar de gente

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