São Paulo, abril de 2018 – A discussão sobre a necessidade de tornar o ambiente de TI sustentável ganhou força no início dos anos 2000. Mas, hoje, quase 20 anos depois, muitas pessoas ainda se perguntam como é possível aderir ao Green IT. Para Luciano Santos, vice-presidente de ITD da Schneider Electric, empresa líder na transformação digital em gestão de energia elétrica e automação, essa transição pode ser dividia em três pilares:
Infraestrutura
Um dos primeiros passos é a adoção do conceito de Ecodesign na produção de equipamentos – o que prevê a escolha de materiais menos poluentes, reciclados e de baixo impacto ambiental ou ainda que necessitem de menos energia durante a fabricação, levando em conta todo o ciclo de vida do produto. A estratégia é a de que todos os novos itens sejam desenvolvidos com o Schneider EcoDesign Way.
Para identificar esses produtos a Schneider Electric criou o selo ecológico Green Premium, que fornece informações transparentes relacionadas ao impacto ambiental, presença de substâncias danosas e instruções de fim de ciclo. Esse selo garante, entre outras coisas, o compliance a normativas como a RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) – que estabelece parâmetros sobre o uso de substâncias químicas nocivas, a exemplo do chumbo (Lead Free). “O Lead Free é essencial para a montagem de placas e equipamentos, determinando que sua formatação seja feita sem o uso da solda com chumbo”, explica o executivo.
Flexibilidade/escalabilidade
Outro ponto relevante para aderir ao modelo ecológico é ter uma infraestrutura flexível e adaptável à realidade de cada negócio – o que evita desperdício. “A tecnologia com que se trabalha nesse tipo de setor (processamento e storage) evolui de forma muito mais rápida do que a parte de infraestrutura. Para seguir essa velocidade sem ter que trocar todos os equipamentos de uma vez, é importante contar com itens escaláveis e flexíveis, que permitam encolher ou expandir conforme a necessidade”, afirma Santos.
Eficiência energética e novas tecnologias
Além da composição dos produtos e do uso da infraestrutura, a sustentabilidade na TI também abrange eficiência energética. “O consumo de energia tem um impacto muito grande na emissão de CO2, mas, à medida que se aplicam práticas verdes, como monitoramento ou refrigeração em linha, é possível reduzir as emissões em até 25%, em comparação a uma operação de TI que não adota tais práticas”, ressalta Luciano Santos. E completa: “Vale lembrar que aderir ao Green IT traz benefícios não só para o planeta, mas para o modelo de negócio, já que essas medidas também refletem na diminuição de custos.”
Nesse sentido, a Schneider Electric dispõe de diversas soluções para tornar a TI sustentável, como seus equipamentos de resfriamento para Data Centers da linha InRow e ainda sua plataforma EcoStruxure – aberta, pronta para a IoT e que pode ser conectada com qualquer infraestrutura de ambientes críticos, permitindo aumento da visibilidade e otimização de desempenho.
Sobre a Schneider Electric
A Schneider Electric lidera a Transformação Digital em Gestão de Energia Elétrica e Automação em Residências, Edifícios, Data Centers, Infraestrutura e Indústrias. Com presença global em mais de 100 países, a Schneider é líder absoluta em Gestão de Energia em Média e Baixa tensão, Energia Segura e em Sistemas de Automação. Fornecemos soluções integradas para eficiência, que combinam energia, automação e software. Em nosso Ecossistema global, colaboramos com a maior comunidade de Parceiros, Integradores e Desenvolvedores em nossa Plataforma Aberta, para entregar controle e eficiência operacional em tempo real. Acreditamos que Pessoas Talentosas fazem da Schneider Electric uma grande Empresa, e que nosso comprometimento com a Inovação, Diversidade e Sustentabilidade garante que “Life is On” seja realidade em todos os lugares, para todas as pessoas, em todos os momentos. www.schneider-electric.com.br/pt/
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