Tendo como principal missão conduzir a digitalização, a unidade PLM da Siemens está estruturada para aproveitar as oportunidades do mercado de IoT. Aquisições de empresas para complemento de portfólio bem como captação de parceiros para promover a capilaridade estão no plano estratégico da unidade, que também mira o mercado de PMEs em 2018.
O mercado de agro, varejo e automação estão no foco, mas o diretor de marketing para a América Latina, Allyson Chiarini de Faria, aponta que a empresa elencou como promissoras as áreas de energia renovável, óleo e gás e automotiva. Há também um projeto de expansão de canais em regiões estratégicas para a companhia, como Sul e Sudeste, além de Goiás e interior de São Paulo.
“Tivemos um crescimento, que contribuiu para aumentar a participação da Siemens PLM, e avança no ritmo da disseminação do conceito de indústria 4.0 no mercado”, diz o executivo. “A ideia é aproveitarmos o investimento que o mercado está fazendo em alta tecnologia para o mercado de Internet das Coisas, principalmente em agro, para a nossa oferta de software de desenvolvimento desta operação”, explica Faria.
Segundo o executivo, o mercado no Brasil ainda não está tão aquecido porque o Brasil não é early adopter. “Além de existir um delay de três anos na adoção de novas tecnologias, a crise econômica e política que o Brasil passou prejudicou e retardou avanços significativos, como na indústria 4.0. Mas a expectativa é que, até 2021, aconteça um salto grande principalmente no setor automotivo. GM, Ford e Fiat já está investindo em melhorias nas suas fábricas para estarem alinhadas a esse novo momento da indústria”.
Aquisições
Em vista dos planos de médio prazo da Siemens PLM Software, a área de Simulação e Testes têm recebido investimentos maciços da companhia, totalizando U$ 6 bilhões em fusões e aquisições nos últimos quatro anos.
Nesse período, a divisão fez grandes aquisições, que ampliaram o portfólio de soluções Siemens PLM Software. Em 2013, a LMS – companhia focada em simulações e testes – se fundiu à multinacional alemã. Três anos depois, foi a vez da CD-Adapco ser incorporada à empresa para simulação de engenharia e a Mentor Graphics, que lidava com automação de design eletrônico (EDA), passou a ser uma subsidiária Siemens.
Em 2017, a Siemens reforça compromisso com mercado de circuitos integrados (IC) com a aquisição da Solido Design Automation. Também incorporou a Infolytica Corporation para aumentar portfólio de simulação de eletromagnética de baixa frequência.
“As aquisições realizadas nos últimos anos habilitam as primeiras ações na direção da Indústria 4.0. Com a unificação do forte portfólio dessas empresas, conseguimos trabalhar com engenharia de forma plena, desde conceito até o final”, pontua Daniel Scuzzarello, diretor de vendas da área de Simulações e Testes da Siemens PLM.
A atuação da unidade PLM é dividida em direta, que atende grandes contas como GM, Ford e Embraer, e indireta, composta por consultores e revendas corporativas. A oferta é baseada em modelo de licença perpétua e recorrente. Segundo Faria, o modelo de compra de licença ainda rem maior volume para os parceiros.
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