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Hospital da Universidade Alemã de Mainz faz planejamento pioneiro de cirurgia vascular com impressão 3D para salvar vidas

Os cirurgiões trataram uma mulher de 53 anos de idade, rejeitada por vários outros hospitais devido à complexidade da doença, baseando-se no uso de modelos cirúrgicos em 3D. Estes biomodelos foram imprescindíveis para compreender a causa do problema e determinar o melhor tipo de tratamento para operar com sucesso

Minneapolis, Minnesota (EUA) e Rehovot (Israel) – A Stratasys (Nasdaq:SSYS), líder global em soluções de tecnologia aditiva aplicada, acaba de anunciar que cirurgiões do Departamento de Cirurgia Vascular e Cardiológica do Hospital da Universidade de Mainz, na Alemanha estão usando a solução Stratasys PolyJet de impressão 3D para transformar o planejamento de cirurgias vasculares complexas e salvar vidas. De acordo com o hospital universitário, o uso de modelos impressos em 3D para planejamento cirúrgico tem promovido uma significante redacao de custos na instituição ao permitir projetar e instalar implantes, além de economias de tempo relevantes durante as cirurgias, levando a uma melhora nos resultados para os pacientes.
Como um centro de excelência internacionalmente reconhecido quando se trata de Cirurgia Cardiotorácica e Vascular, o Hospital Universitário de Mainz faz pesquisas e oferece atendimento aos pacientes em áreas relacionadas ao coração, tórax e vasos sanguíneos no corpo humano. O hospital trata vários pacientes que sofrem de doenças aórticas com risco de vida, que necessitam de atenção imediata e tratamento cirúrgico complexo e específico. Segundo o Prof. Dr. Bernhard Dorweiler, chefe do Departamento de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário de Mainz, a adoção da impressão em 3D desempenha um papel crucial na elevação do padrão de atendimento ao paciente.
“Em média, as tomografias com 1000-2000 imagens podem ser feitas por caso de paciente vascular relacionado, para que os cirurgiões usem para analisar e diagnosticar a doença. Seus resultados podem ser ambíguos e demorados, quando a questão é complexa. Com modelos impressos em 3D, é possível compreender rapidamente a anatomia individual do paciente e determinar melhor o tipo de tratamento necessário para tratá-lo com sucesso”, diz o Prof. Dr. Dorweiler.
Segundo o Prof. Dr. Dorweiler, isso foi exemplificado em um caso recente em que ele e sua equipe foram abordados por uma mulher de 53 anos, que já havia sido recusada por vários outros hospitais na Alemanha, devido à complexidade da doença e ao risco potencial da operação. Ela tinha uma malformação aórtica perto do coração e sofria com a convexidade de um vaso sanguíneo em seu pescoço. Reconhecendo a necessidade de atenção médica urgente, os especialistas analisaram tomografias, mas os resultados não ofereciam o detalhamento necessário para fazer um diagnóstico preciso.
“Olhando as tomografias era impossível visualizar claramente a anatomia. Então, decidimos imprimir um biomodelo em 3D e pela primeira vez ficou claro qual era a origem e a magnitude do problema. Nós usamos o modelo para explicar nossas descobertas ao paciente e aumentar sua conformidade com a cirurgia planejada em três passos e também para chegarmos a cada uma dos três cirurgias com um ponto de referência durante o procedimento, o que foi crucial para o resultado bem-sucedido”, explica o Prof. Dr. Dorweiler.

A abordagem “a perfeição leva a prática” salva tempo e dinheiro
Até agora o tratamento de doenças aórticas complexas com o método endovascular tem sido um procedimento difícil, com cirurgiões confiantes olhando em um monitor para implantar um pequeno tubo de malha de arame (stent) através das artérias a fim de colocá-lo na área afetada da aorta. Em um caso recente, o Prof. Dr. Dorweiler e sua equipe enfrentaram esse desafio com um caso muito complexo de aneurisma de arco aórtico.
Por exigir um implante intrincado, a equipe realizou uma simulação pré-operatória da cirurgia usando um protótipo de stent e modelo de arco aórtico impresso em 3D do paciente. Este processo já foi repetido em vários casos, permitindo que os cirurgiões possam praticar a cirurgia no modelo repetidamente, o que garante a visualização do design correto e o ajuste do implante de stent já na primeira vez, com redução significativa de tempo e do custo do cirurgião.
“Como apontado em estudos recém-publicados, identificamos economias no tempo de operação de 5 a 45 minutos ao usar modelos impressos 3D antes da cirurgia. Temos uma pesquisa ainda em andamento, mas já constatamos que se você tiver um tempo de cirurgia médio de 2 a 4 horas, ele pode ser reduzido em até 40%. Quando você está lidando com casos vasculares complexos todos os dias, essa redução de tempo pode ser a diferença entre vida e morte”, enfatiza o Prof. Dr. Dorweiler.
Treinando futuros cirurgiões vasculares para o sucesso
Na vanguarda da pesquisa e desenvolvimento médico alemão, o Departamento de Cirurgia Vascular do Hospital Universitário de Mainz possui uma ampla instalação de treinamento, na qual a impressão 3D é integral.
“Nós usamos a impressora 3D Stratasys Eden260VS em nossa plataforma de pesquisa BiomaTicS para produzir modelos de anatomias aórticas de casos da vida real, para que possamos utilizá-los com o objetivo de ensinar futuros cirurgiões vasculares a realizar cirurgias endovasculares complexas com sucesso”, afirma o Prof. Dr. Dorweiler.
Segundo ele, com a capacidade de imprimir em 3D modelos aórticos específicos do paciente, com uso de materiais claros e transparentes, os estagiários podem praticar os procedimentos, entender as dificuldades e desenvolver a capacidade de introduzir os stents em réplicas precisas dos vasos sanguíneos. O especialista reforça ainda que “na área de saúde é crucial que continuemos a usar a impressão 3D para ampliar as habilidades dos estudantes para sua formação médica, aperfeiçoamento e realização de futuras pesquisas para encontrar soluções cirúrgicas inovadoras.”
Rene Martin, gerente de Negócios de Saúde da Stratasys EMEA, ressalta que o uso pioneiro da impressão 3D testemunhado explica o porquê do Hospital Universitário Mainz estar hoje na vanguarda da pesquisa e do desenvolvimento médico alemão. “Ao aproveitar a impressão 3D de alta resolução, a capacidade de replicar a anatomia específica do paciente garante que médicos e cirurgiões planejem, pratiquem e determinem rapidamente abordagens cirúrgicas que salvam vidas – não só para melhorar os cuidados e os resultados do paciente, mas também mitigar riscos e reduzir custos”, completa Martin.
Sobre a Stratasys
A Stratasys (NASDAQ: SSYS) é líder mundial em soluções de tecnologia aditiva aplicada às indústrias, incluindo aeroespacial, automotiva, saúde, bens de consumo e educação. Por quase 30 anos, um foco intenso e contínuo nos requisitos de negócios dos clientes tem alimentado inovações significativas – 1.200 patentes de tecnologia aditivas concedidas e pendentes – que criam um novo valor nos processos do ciclo de vida do produto, desde protótipos de design até ferramentas de fabricação e peças para uso final. O ecossistema de impressão 3D Stratasys de soluções e expertise – materiais avançados; software com controle de nível de voxel; impressoras 3D FDM e PolyJet precisas, com alta capacidade de repetibilidade e confiáveis; serviços especializados em aplicações; peças sob demanda e parcerias que definem a indústria – trabalha para assegurar uma integração perfeita no fluxo de trabalho em constante evolução de cada cliente. Cumprindo o potencial real da manufatura aditiva, a Stratasys oferece aplicações inovadoras específicas para a indústria que aceleram os processos de negócios, otimizam as cadeias de valor e impulsionam as melhorias no desempenho dos negócios para milhares de líderes prontos para o futuro em todo o mundo. Sede corporativa: Minneapolis, Minnesota e Rehovot, Israel, online em: http://www.stratasys.com, http://blog.stratasys.com e LinkedIn.

GPCOM Comunicação Corporativa
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