Embora ainda não seja parte do cotidiano das pessoas, a Internet das Coisas já passou de tendência para realidade. Segundo projeção do Gartner, o número de dispositivos conectados à rede deve crescer e, ainda em 2017, dar um salto de 31% em relação a 2016, com 8,4 bilhões de objetos conectados. O levantamento aponta que as regiões que vão liderar esse avanço são a China, América do Norte e Europa Ocidental.
De acordo com o instituto de pesquisa, a estimativa é de gastos da ordem de US$ 2 trilhões em 2017 com endpoints e serviços relacionados à IoT. O consumo de sistemas automotivos, smart TVs e set-top boxes digitais devem ser responsável pela maior parte (63%) dos dispositivos conectados, totalizando 5,2 bilhões de unidades. As despesas com aplicações voltadas ao segmento de consumo totalizarão US$ 725 bilhões em 2017.
“Serviços de Internet das Coisas são fundamentais para o aumento dos dispositivos de IoT”, disse Denise Rueb, diretora de pesquisa da Gartner. O total de gastos com serviços de IoT (profissionais, consumidores e serviços de conectividade) deve alcançar US$ 273 bilhões em 2017, estima o Gartner.
O setor corporativo deve ser responsável por conectar 3,1 bilhões de dispositivos este ano, incluindo câmeras de segurança e medidores inteligentes de energia, com um gasto estimado de US$ 964 bilhões.
No entanto, a partir de 2018, dispositivos interindustriais, como os voltados para edifícios inteligentes (incluindo iluminação LED, sistema de aquecimento, ventilação e ar condicionado, e sistemas de segurança) assumirão a liderança, pois a conectividade é direcionada para dispositivos de maior volume e menor custo. A estimativa é que, em 2020, os dispositivos interindustriais chegarão a 4,4 bilhões de unidades.
Ainda de acordo com a Gartner, 20,4 bilhões de dispositivos devem estar conectados até 2020, ano em que as despesas com hardware dos segmentos de consumo e negócios podem atingir quase US$ 3 trilhões.
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