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Cinco dicas para transformar Analytics em ganho de competitividade

Mais do que ter informações, empresas precisam saber lidar com elas. O tratamento e aproveitamento dos dados é mais relevante para a geração de resultados do que o simples armazenamento dos materiais
Cinco dicas para transformar Analytics em ganho de competitividade

A análise é do especialista na área Douglas Scheibler, CEO da BIMachine, empresa especializada em plataforma de Business Intelligence e Business Analytics. Segundo ele, uma boa gestão não pode ser embasada em dados abundantes, mas sim em dados qualificados e bem analisados.
“Assim, a melhor estratégia é sempre manter o foco no que é primordial ao negócio e adequar as grandes quantidades de dados trazidas de todas as fontes para afunilar, azeitar e potencializar estratégias de marketing, gerenciamento de pessoal, vendas etc”, afirma o CEO.

A tecnologia de inteligência de dados não deve ser restrita aos gestores das companhias, mas tratada em um âmbito mais amplo, empoderando usuários de todos os setores  

Dado corroborado por pesquisas globais, como a recentemente divulgada pelo Gartner segundo a qual a qualidade tanto dos dados, quanto das soluções de análise utilizadas, é primordial para a saúde financeira das empresas, já que gestões embasadas em informações pouco qualificadas vêm gerando, conforme a consultoria, prejuízos médios de US$ 15 milhões/ano.
Mostra desta tendência, o próprio Gartner indica que, ainda em 2020, cerca de 75% das empresas globais investirão em tecnologias como Business Intelligence e Analytics, aliadas ao Big Data.
Para que estratégias desta natureza resultem bem-sucedidas, Scheibler traz algumas dicas:
– Relatórios não são análises – ao menos, não sempre. Utilizar um BI ou BA levando em conta somente os números, estatísticas e reportes obtidos é uma ação de subutilização do potencial destas tecnologias.
“É fundamental frisar que tais soluções devem entregar aos gestores, mais do que dados puros, poder de análise. É isso o que irá gerar os insights necessários para determinar ações efetivas”, relata o executivo.
– Tenha uma base inteligente. Sistemas de Business Intelligence/Analytics são aptos a captar informações de fontes diversificadas. E por que isso é bom? Porque resulta em uma base de dados integrada, tornando mais eficiente a busca e análise dos conteúdos.
– Alimente todos os setores. A obtenção de boas bases de dados e o trabalho do Analytics sobre elas irá se traduzir em maior poder analítico para todos os setores corporativos e em uma gestão mais embasada, com maior entendimento do todo e de cada parte, gerando assertividade na tomada de decisões.
– Saiba usar. Seja qual for a tecnologia, a grande chave para obter melhores resultados é saber usar. Com o BI, não é diferente. É preciso capacitar os profissionais que utilizarão a solução, a fim de obter o melhor em termos de análises e aplicações à estratégia de negócio.
– Distribuição de poder. A tecnologia de inteligência de dados não deve ser restrita aos gestores das companhias, mas tratada em um âmbito mais amplo, empoderando usuários de todos os setores
“É a partir da análise de informações e cenários que cada departamento poderá obter seus insights, tomar ou indicar decisões e ações mais assertivas e, desta forma, colaborar na estipulação das melhores ações para cada setor e para toda a empresa”, afirma o especialista. “Isto é a base do uso de Analytics: dar às pessoas poder de análise, para que os negócios resultem beneficiados”, finaliza.

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