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Setor de TIC e indústria química lideram investimentos em inovação no Brasil

Estudo do GT Group destaca os setores mais inovadores e a importância da Lei do Bem para o avanço tecnológico e econômico no Brasil. IA e automação industrial são tecnologias emergentes

Setor de TIC e indústria química lideram investimentos em inovação no Brasil

O mais recente estudo Panorama da Lei do Bem 2024 realizado pelo GT Group revelou os setores que mais se destacaram em investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil nos últimos anos. A Tecnologia da Informação (CNAE 62) e a Indústria Química (CNAE 20) lideram a lista, mostrando como a Lei do Bem tem operado para impulsionar a inovação no país.

A Tecnologia da Informação e da Comunicação (TIC) foi o setor que mais se destacou de acordo com os dados mais recentes do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), com investimentos totais de R$ 285 milhões. “A Lei do Bem tem sido essencial para o crescimento do setor de TI no Brasil, permitindo que as empresas desenvolvam novas tecnologias e melhorem suas operações. Esse investimento deixa claro a importância da inovação tecnológica para a competitividade do país,” afirma Fabrizio Gammino, sócio-fundador do GT Group.

A Lei do Bem tem sido essencial para o crescimento do setor de TI no Brasil, permitindo que as empresas desenvolvam novas tecnologias e melhorem suas operações

A indústria química, com investimentos totais de R$ 211 milhões, também se destacou da concorrência em razão do valor expressivo empregado na inovação de empresas, processos e produtos. “O setor químico é fundamental para o desenvolvimento de diversas indústrias no Brasil. Os investimentos em PDI permitem avanços que visam aumentar a eficiência e a sustentabilidade das operações,” comenta Fabrizio Gammino, sócio-fundador do GT Group.

Outro setor que mostrou um crescimento notável foi o de seguros (CNAE 65), que avançou duas posições no ranking de investimentos e alcançou o 3º lugar no último levantamento. “O setor de seguros tem investido fortemente em inovação para melhorar seus serviços e processos internos. A Lei do Bem tem proporcionado os incentivos necessários para que essas empresas possam se adaptar às novas demandas do mercado e oferecer melhores soluções aos clientes,” explica Gammino.

IA e automação são tendências emergentes

“As tendências de inovação no Brasil indicam um movimento crescente em direção à digitalização e ao uso de tecnologias emergentes, como inteligência artificial e automação industrial. Gestão, dados, transformação digital e segurança são temas em evidência nos projetos submetidos na Lei do Bem. Automação, otimização, inteligência artificial e qualidade indicam a busca por formas de modernização e digitalização próprias a cada negócio. A melhoria aparece frequentemente, podendo estar relacionada tanto a produtos quanto a processos”, destaca Gammino.

No setor industrial, a melhoria da qualidade de produtos, como formulações, e a melhoria da produtividade de processos foram frequentes em diversos projetos. Há um grande interesse das empresas deste setor na automação de suas fábricas e na otimização de suas operações, resultando em ganhos significativos de produtividade. Inovações na área da saúde, como o desenvolvimento de tratamentos e medicamentos, também foram relevantes.

Nas empresas de tecnologia, os temas de gestão, digital e dados foram muito frequentes. “O desenvolvimento de plataformas digitais que auxiliam na gestão e automação, assim como a integração de softwares via API, foram os principais produtos desenvolvidos pelos setores de tecnologia. O desenvolvimento de API é também uma melhoria incremental relevante em processos, pois permite a conexão direta entre diferentes aplicativos usados no dia a dia das empresas”, explica Gammino.

Essas tendências mostram como a inovação está sendo direcionada para atender às necessidades específicas de cada setor, promovendo avanços que vão desde a melhoria de produtos e processos até a implementação de novas tecnologias que aumentam a eficiência e a competitividade das empresas brasileiras.

Distribuição regional dos investimentos

A maior parte dos investimentos ainda está concentrada na região Sudeste, especialmente em São Paulo, estado que, sozinho, representou 42% das empresas beneficiadas. As regiões Sudeste e Sul juntas concentraram 89% do total investido em PD&I. No entanto, a região Centro-Oeste mostrou o maior crescimento percentual no número de empresas beneficiadas, com um aumento de 27%.

“A concentração dos investimentos na região Sudeste é um reflexo da infraestrutura e do ecossistema de inovação mais desenvolvido nesta área. Porém, observamos tendências promissoras em outras regiões, especialmente no Centro-Oeste, que está começando a aproveitar os benefícios da Lei do Bem para impulsionar a inovação,” destaca Gammino.

“O Centro-Oeste, por exemplo, tem mostrado um aumento significativo no número de empresas inovadoras, refletindo uma expansão da cultura de inovação além dos tradicionais pólos do Sudeste.”

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