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Red Hat mira em automação com Ansible Automation Platform

Solução foi destaque do Ansible Automates, evento realizado pela primeira vez no Brasil, após edições bem sucedidas em outros países da América Latina

Red Hat mira em automação com Ansible Automation Platform

A Red Hat realizou na terça-feira (16/4) em São Paulo o evento Ansible Automates, que reuniu clientes, parceiros, especialistas e tomadores de decisões para discutir automação, DevSecOps, Inteligência Artificial e inovação. Segundo Gabriel Braga, diretor de Ansible para a Red Hat América Latina (foto), esta foi a primeira edição do evento no Brasil. “Na América Latina, o Automates já foi realizado na Colômbia, no México, no Chile e na Argentina. O Brasil é um mercado muito importante para a Red Hat, respondendo por pouco mais da metade da receita da companhia na região, e só não trouxemos esse evento antes por falta de agenda”, comentou.

De acordo com o executivo, o momento é propício já que o País começa a ver uma maior demanda por Automação. “Os Estados Unidos e a Europa são mercados muito maduros nesse tema. A mão de obra local é muito cara lá e eles estão em um nível maior de adoção da Nuvem. Nesse cenário, a automação se torna mais necessária. Por aqui, assumi neste ano o papel de desenvolver os negócios nessa frente na América Latina e reforçamos nossa equipe”, observou.

O Policy as Code reitera a necessidade de aglutinar protocolos, licenças e políticas comerciais e regulatórias para poupar organizações da papelada e da burocracia

O grande objetivo do Ansible Automates foi auxiliar líderes e tomadores de decisões a desenvolver seu próprio planejamento tecnológico, seja por meio de aplicações de automação, Inteligência Artificial ou Machine Learning (Aprendizado de Máquina). “Este evento foi feito para clientes, que estão em diversos níveis de maturidade em automação. Agendamos sessões mais educativas para quem está começando a explorar e entender o valor da automação para o seu negócio. Outros, que já estão no meio da jornada, que chamamos nível 2 de automação, normalmente conhecem o valor da automação, mas muitos param na fase de construção e padronização dos ambientes. Queremos que essas empresas elevem a automação para outro patamar, levando-a para todos os ambientes, na gestão, atualização, correções etc.”, disse.

Nessa jornada de maturidade digital, o Red Hat Ansible Automation Platform desponta como a principal solução da empresa. Flexível e holística, a plataforma foi desenvolvida para suprir as necessidades de organizações de diferentes perfis e necessidades. Para além de desenho inteligente e implementação de funções e softwares dentro do ambiente de Nuvem pública, privada ou híbrida, o diferencial do Red Hat Ansible Automation Platform está em suas ferramentas de otimização recursos, tanto dentro de servidores locais (ambiente on-premises), quanto na Edge, camada cada vez mais utilizada por organizações. De acordo com previsões da IDC, a automação de sistemas e fluxos de trabalho é fundamental para combater a complexidade da TI corporativa, que terá um salto de 77% para 82% nos próximos três anos. Em outras palavras, a automação será cada vez mais fundamental para garantir eficiência e pontualidade nas entregas para diferentes clientes.

Recentemente, a Red Hat lançou o Red Hat Ansible LightSpeed, plataforma complementar ao ecossistema Ansible que possibilita a integração com a ferramenta Watson Code Assistant IA, da IBM. Com ela, empresas podem combinar a Inteligência Artificial com suas funções de Automação presentes na solução, aumentando a produtividade de equipes de tecnologia e até criando projetos inovadores dentro de playbooks. Chamada de Hiperautomação, a junção entre as duas disciplinas desbloqueia uma série de oportunidades para organizações, da mesma forma que reforça os protocolos de cibersegurança e proteção de dados, sobretudo, contra ransomwares.

No evento, a Red Hat apresentou o conceito de Policy as Code, uma jornada de Open Policy Agent. Mais do que uma política de implementação de práticas de DevSecOps ou mera adequação às normas de ciberproteção, a exemplo da LGPD, trata-se de uma maneira de simplificar processos e automatizar a tomada de decisões nos campos onde nem sempre entram os dados, como o setor de RH, governança e nos espaços de direção.

Utilizando o código como uma ferramenta para unificar diferentes áreas e quebrar barreiras linguísticas, culturais e sociais entre pessoas e departamentos, o Open Policy Agent pretende automatizar toda a estrutura do mercado. “Embora não seja uma disciplina nova, o Policy as Code reitera a necessidade de aglutinar protocolos, licenças e políticas comerciais e regulatórias para poupar organizações da papelada e da burocracia. A partir do uso de um código aberto e universal, empresas de todo mundo podem facilitar sua entrada no mercado (time-to-market) e pensar em soluções mais inovadoras para clientes e empresas no fim da linha”, explicou Braga.

Em relação aos parceiros, Braga comentou que o ecossistema da Red Hat é formado por distribuidores, resellers, GSI e provedores de Nuvem. Cada um tem seu papel dentro da cadeia de atendimento ao cliente. “A Red Hat atende diretamente a grandes contas, mas precisamos fomentar o parceiro para que ele possa atender boa parte do mercado, mais de 70% das vendas são via parceiros. Damos muita importância à capacitação e treinamento desses associados”, comentou. “Para novos parceiros, por exemplo, disponibilizamos um profissional experiente para apoiá-lo. Fazemos a primeira venda e o parceiro acompanha para saber como trabalhamos; na segunda ele faz a venda e nós acompanhamos, e da terceira em diante ele faz tudo sozinho”, finalizou Braga.

                                                                                                                                                                                   Publieditorial

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