O crescimento da área de TI (Tecnologia da Informação) está desafiando as organizações no que diz respeito à contratação de profissionais, já que 78% delas afirmam ter dificuldade em encontrar os talentos que necessitam para as posições de tecnologia.
Isso é confirmado pela pesquisa Escassez de Talentos 2023 do ManpowerGroup, que mostrou a direção para onde o mercado está caminhando: os cargos mais procurados são em TI & Dados, Engenharia, Atendimento ao Cliente, Operações e Logística.
Projeções favoráveis
Em um recente levantamento, a Experis, divisão de recrutamento, contratação e gestão de talentos tecnológicos do ManpowerGroup, identificou quais países da América do Sul têm os maiores percentuais de contratação: Brasil (41%), Colômbia (39%) e Peru (26%).
Outro Dado promissor, considerando os próximos 5 anos, é que o número de contratações previstas na Região quintuplicou, tanto para trabalhar em empresas locais, como para exportar serviços a outras localidades. Além disso, sabe-se que a taxa de rotatividade de mão de obra na área de TI em todo o território é de 20% a 23%.
Perfis em alta
Os perfis que devem permanecer como os mais procurados na América do Sul para os próximos 5 anos são:
Desenvolvimento: Backend, Frontend, Fullstack, Líder Técnico. São os que mais crescem nas buscas desde 2022.
Manutenção e suporte, Service Desk, Field Support. São os que mais cresceram em demanda no último ano.
Também se destacam nas projeções os perfis relacionados a Análise de Dados e Inteligência Artificial (Analista de Dados, Cientista de Dados, UX, AI, UI).
No Brasil, as funções mais buscadas no mesmo período deverão ser: Administrador de Plataforma, Fullstack, Cloud Infrastructure e Analista de Dados.
Alta demanda de contratações em tempos de escassez de talentos
Para Debora Nakano, gerente Executiva da Experis no Brasil, manter um relacionamento próximo com os profissionais da área é uma estratégia muito eficaz para enfrentar o desafio da escassez de talentos em TI.
“Os recrutadores e as empresas precisam estar presentes e ser ativos nas comunidades de TI, estabelecendo um diálogo constante, provendo conteúdo e trocando informações. Estas relações alavancam a relevância como marca empregadora e, mais do que isso, podem gerar identificação com os valores da organização por parte destes profissionais”, afirma.
Outro ponto a ser considerado pelos empregadores é a valorização das soft skills: segundo a última edição do ano passado da Pesquisa de Expectativa de Emprego do ManpowerGroup, as competências comportamentais mais buscadas nos profissionais de TI do Brasil são: Colaboração e trabalho em equipe; Raciocínio e resolução de problemas; Responsabilidade e Confiabilidade; Tomada de iniciativa e Criatividade e originalidade. A atenção a essas habilidades será, cada vez mais, fundamental para a formação de equipes de TI bem-sucedidas.
“A América Latina, em geral, é uma região com importantes oportunidades de desenvolvimento e crescimento tecnológico, razão pela qual muitas empresas olham para os nossos talentos como um atrativo considerável. Por isso, na Experis potencializamos as possibilidades de conectar talentos de TI com empresas que desejam maximizar seus resultados, construindo as melhores equipes”, reforça Jorge Gamero, diretor da Experis para a América do Sul.
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