Suse atualiza sua plataforma de Nuvem para telecomunicações ATIP

A Suse, provedora do Suse Linux Enterprise, Rancher e NeuVector, anunciou nesta quarta-feira (14/2) uma atualização de sua principal plataforma de Nuvem de telecomunicações Suse ATIP 3.0 para ajudar os clientes a obter um tempo de entrada no mercado mais rápido e preparar suas redes para o futuro. Isso se baseia na ampla experiência da Suse trabalhando com operadoras de telecomunicações e como um fornecedor-chave para provedores de equipamentos de rede de nível 1 (NEP), como Ericsson, Huawei e outros.

Desenvolvido especificamente para telecomunicações, o Suse ATIP 3.0 fornece implementação e gerenciamento de toque zero mais simples e flexíveis, estabelecendo uma nova referência para operações fáceis e prontas para GitOps em grande escala, ao mesmo tempo em que traz novos recursos de alto valor para a plataforma. O Suse ATIP tem a qualidade garantida continuamente com hardware de nível telco e configurações e cargas de trabalho específicas para telecomunicações.

“O mercado de telecomunicações está passando por transformação, e nossos clientes estão respondendo ao Suse ATIP à medida que cumpre a promessa de uma plataforma adaptável para as operadoras de telecomunicações. Estamos vendo a adoção de uma ampla gama de casos de uso em redes móveis e fixas, como 5G Packet Core, Cloud Radio Access Network (RAN), fibra até a casa/edifício e outros”, disse Thomas Di Giacomo, diretor de Tecnologia e Produtos da Suse.

O Suse ATIP 3.0 é a primeira pilha de Nuvem de telecomunicações disponível comercialmente que está fortemente alinhada e codesenvolvida com o Projeto Sylva da Linux Foundation Europe, uma iniciativa fundada pelas cinco maiores operadoras de telecomunicações europeias – Deutsche Telekom, Orange, Telecom Italia, Telefonica e Vodafone -, bem como Ericsson e Nokia para desenvolver uma estrutura de software de Nuvem de referência.

“O Project Sylva aborda a necessidade urgente de mais comunalidade entre pilhas de Nuvem de telecomunicações de código aberto, uma vez que a diversidade técnica atual em diferentes pilhas está desacelerando todo o ecossistema”, diz Stephane Demartis, vice-presidente de Infraestrutura de Nuvem de Telecomunicações da Orange. “A Suse é uma das principais colaboradoras e patrocinadoras do projeto. A disponibilidade do Suse ATIP como uma oferta de suporte disponível comercialmente torna significativamente mais fácil para nós integrar o Sylva ao Orange Telco Cloud, nossa própria pilha de Nuvem de telecomunicações horizontal interna, implementada em nossas afiliadas da EMEA”, completou.

Além disso, o Suse ATIP 3.0 permite que os provedores de telecomunicações:

– Obtenha implementações de função de rede nativa da Nuvem (CNF), como 5G Packet Core e Cloud RAN, em escala com clusters Kubernetes de nível de telecomunicações. O Suse ATIP 3.0 apresenta implementação automatizada sem toque e gerenciamento do ciclo de vida de clusters Kubernetes e infraestrutura de Nuvem bare-metal ou privada subjacente.

– Proteja os investimentos em integração, mantenha as despesas operacionais baixas e mantenha uma estratégia de plataforma flexível com os pontos de integração neutros de fornecedor amplamente adotados pelo Suse ATIP, com base na API de cluster CNCF. Os provedores de telecomunicações podem desbloquear um enorme valor da desagregação, enquanto a adoção da API de cluster ajuda a evitar os efeitos de bloqueio ocultos frequentemente encontrados em outras soluções no mercado.

– Torne-se eficiente em termos de energia utilizando hardware de forma mais eficiente com componentes de menor espaço que são otimizados para a Borda de telecomunicações. A Suse, sendo um membro proeminente do Linux Foundation Europe Project Sylva, contribui significativamente para a comunidade de código aberto para criar uma estrutura aberta para redes net-zero por meio de monitoramento e otimização holísticos de emissões de carbono.

– Execute VMs lado a lado com contêineres por meio de uma integração com o Kubevirt. Como os contêineres e o Kubernetes são amplamente aceitos como o futuro da Virtualização de Funções de Rede (NFV), isso fornece uma abordagem coerente de orquestração nativa do Kubernetes que permite que os operadores modernizem sua infraestrutura de nuvem de telecomunicações centrada em máquina virtual legada para executar contêineres.

– Capex mais baixo para implementações de RAN, que fornece uma pilha Kubernetes e Linux de nível Telco comprovada para suportar necessidades específicas de software RAN e soluções de gerenciamento para implantar e gerenciar a pilha em escala.

No espaço Open RAN, a Suse fez parceria com a Parallel Wireless, uma fornecedora de soluções independentes de plataforma Open RAN. Esta colaboração visa integrar o ATIP em seu ecossistema, permitindo a primeira pilha ORAN totalmente independente de hardware. Isso permitirá que as soluções GreenRAN energeticamente eficientes da Parallel Wireless gerenciem, otimizem e processem dados com segurança de forma flexível, enquanto reduzem significativamente o custo total de propriedade para os operadores de serviços.

O Suse ATIP também foi validado para Intel FlexRAN no processador escalável Intel Xeon de 4ª geração.

Serviço
www.suse.com