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Sony Music, Eventim Brasil e Cubo Itaú se unem para acelerarem estratégias de inovação

O foco da conexão é provocar ainda mais soluções de tecnologia para o segmento de entretenimento e conectar grandes empresas do setor à startups

Sony Music, Eventim Brasil e Cubo Itaú se unem para acelerarem estratégias de inovação

A Sony Music, companhia de música em escala global, casa de artistas consagrados e da nova geração de talentos e a Eventim Brasil, empresa do mundo em venda de ingressos, acabam de anunciar uma parceria com o Cubo Itaú, hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina, que, desde 2015, conecta as melhores soluções para construir grandes cases de inovação para o mercado. A iniciativa tem o objetivo de impulsionar a indústria de entretenimento e cultura, especialmente no desenvolvimento de soluções tecnológicas diferenciadas para otimizar a experiência das pessoas, consumidoras de música e público de eventos, colaborando na estratégia de negócios ou ainda em novos caminhos que ofereçam experiências inéditas e criativas que engajem os fãs, impulsionando artistas e suas músicas. Ainda, aprimorando a gestão de eventos e a venda de ingressos.

O setor de entretenimento mostrou a sua força e potencial cada vez mais crescente, não apenas com as soluções de base tecnológica da última década, por meio dos mais variados produtos de streaming, mas principalmente depois do grande desafio que a pandemia global evidenciou

“Nosso ambiente é essencialmente digital e as premissas são a música e a criatividade. Temos criado muitas soluções inovadoras com o time interno, mas, através dessa parceria com o Cubo, queremos mais visibilidade para o nosso negócio e atrair novos talentos, capazes de superar os desafios de um mercado dinâmico como o de entretenimento.”, diz Wilson Lannes, gerente geral da Sony Music Brasil.

“Para nós, o desenvolvimento de soluções para aprimorar a experiência dos fãs brasileiros e otimizar as operações de eventos é o principal foco dessa parceria. Queremos debater novas ferramentas com empresas do ramo de tecnologia e entretenimento no Brasil e buscar melhorias para o consumidor e para o setor de entretenimento como um todo. É uma conexão benéfica para todos.”, explica Jorge Reis, CEO da Eventim no Brasil.

De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape), com base em Dados do Ministério do Trabalho e Previdência e IBGE, o setor de eventos de cultura e entretenimento gera atualmente 3,5 milhões de empregos, isso representa R$ 71,8 bilhões em massa salarial, o que equivale 3,7% do total de microempreendedores do País, superando os índices pré-pandemia. Ou seja, importância que transcende o setor e alcança a economia brasileira que recolhe R$ 42,3 bilhões em impostos federais com um faturamento anual que gira em torno R$ 291,1 bilhões.

Conforme Dados da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI), o mercado global de música registrou um aumento de 9% em 2022 em comparação com o ano anterior. No entanto, o mercado brasileiro apresentou um crescimento mais expressivo, atingindo 15,4%, ultrapassando a média mundial. O setor arrecadou um total de R$ 2,5 bilhões no mesmo ano, impulsionado principalmente pelo aumento significativo nos serviços de streaming, que representaram 86,2% do total das receitas. Destaca-se que a indústria fonográfica brasileira tem mantido um crescimento consistente nos últimos seis anos, conforme indicado pela entidade Pro- Música, alcançando a 9ª posição no ranking de países em 2022.

“O setor de entretenimento mostrou a sua força e potencial cada vez mais crescente, não apenas com as soluções de base tecnológica da última década, por meio dos mais variados produtos de streaming, mas principalmente depois do grande desafio que a pandemia global evidenciou. É um setor extremamente relevante não só para a economia nacional, como também é bastante valorizado pela população da América Latina, por isso, tem demonstrado boa recuperação ao longo dos meses. E há espaço para mais. Ter empresas como a Eventim e a Sony Music conosco é mais uma oportunidade de contribuir com os empreendedores, que podem fazer negócios para solucionar desafios do setor, além de melhorar a experiência da sociedade em variados eventos”, aponta Paulo Costa, CEO do Cubo Itaú.

“É crucial dizer que a importância do setor de eventos vai além do entretenimento. Nós empregamos muitas pessoas e ajudamos a movimentar dinheiro de uma forma geral, principalmente após a pandemia, quando a retomada tem sido mais intensa. Além da força de trabalho diretamente ligada aos eventos, a área de entretenimento impulsiona uma economia indireta através do aumento da ocupação de hotéis, restaurantes, transporte aéreo e rodoviário entre outros e, explica o CEO da Eventim, que também é presidente da Associação Brasileira das Empresas de Venda de Ingressos (Abrevin).

De acordo com outro levantamento, feito desta vez pela Cortex, há mais de 12 mil startups no País, e entre elas há um grande interesse no setor. Sendo assim, a parceria entre a Sony Music Brasil, a Eventim e o Cubo também terá foco em conectar as grandes marcas e empresas do setor de entretenimento com startups focadas em inovação, com o objetivo de fortalecer os negócios entre entretenimento, cultura e inovação.

Futuro
Segundo Dados da Pesquisa Global de Entretenimento e Mídia 2022–2026, produzida pela PWC, a previsão é que até 2026 a indústria global de Entretenimento & Mídia (E&M) deve chegar a US$ 3 trilhões em receitas. Isso demonstra o potencial do setor e as oportunidades de desenvolvimento, uma vez que a tecnologia pode ser uma grande aliada no processo de escala.

No Brasil, até 2026, o segmento chegará a US$ 39,9 bilhões em receitas, com um CAGR de 5,7%, superior ao global. Esse resultado é maior do que o projetado para o país no estudo anterior: 4,7% CAGR até 2025.

De acordo com o estudo, a pandemia acelerou as mudanças no comportamento do consumidor e na adoção de recursos digitais de uma maneira que afetará trajetórias de crescimento futuras. Alguns dos setores que obtiveram grandes ganhos em meio à pandemia não serão capazes de sustentar esse crescimento, enquanto outros continuarão a crescer a partir de um patamar mais alto.

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