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Estudo da Cisco traça panorama da adoção de Zero Trust nas empresas

Apesar de 86,5% das empresas entrevistadas afirmarem estar implementando algum aspecto de Zero Trust e autenticação multifator, apenas 2% se dizem maduras para a tecnologia

Estudo da Cisco traça panorama da adoção de Zero Trust nas empresas

A Cisco apresentou os resultados de seu estudo Security Outcomes 2023 para Zero Trust: Tendências de Adoção, Acesso e Automação, que destaca que a grande maioria das empresas no mundo (86,5%) começaram a implementar algum aspecto de Zero Trust e autenticação multifator (MFA), garantindo o acesso de usuários remotos, com segmentação de rede ou aplicando microssegmentação em ambiente na Nuvem. No entanto, apenas 2% delas afirmam estar totalmente maduras para a adoção de Zero Trust.

Para a Cisco, uma rede Zero Trust é baseada em um modelo de segurança que estabelece confiança por meio de autenticação e monitoramento contínuo de cada tentativa de acesso à rede, que difere do modelo tradicional de assumir que há confiança total dentro de uma rede corporativa.

No Brasil, 27,6% das empresas afirmaram estar completamente preparadas para Zero Trust para uso em automação; globalmente foram 15,2%

O estudo foi feito com base em pesquisas anônimas realizadas em meados de 2022 com profissionais responsáveis ​​pela segurança e privacidade de 26 países, incluindo o Brasil, com análise do Cyentia Institute.

No estudo, os aspectos de Zero Trust foram classificados em quatro pilares que estão alinhados com a arquitetura Zero Trust da Cisco e com o modelo da Cibersecurity and Infrastructure Security Agency (CISA), que são:

Identidade: autenticação multifatorial (MFA, na sigla em inglês), controle de acesso baseado em perfil (controle de acesso baseado em função, RBAC), Enterprise Single Sign-O (SSO).

Dispositivos: validação contínua de usuários e dispositivos. Administração de vulnerabilidades de detecção e resposta de endpoint (EDR, na sigla em inglês) com base no risco.

Redes e Workloads (cargas de trabalho): Detecção de Rede e Resposta (NDD, na sigla em inglês), microssegmentação de aplicativos de carga de trabalho.

Automação e orquestração: automação de fluxos de trabalho orquestrados e resposta de segurança orquestrada e resposta automatizada (SOAR).

Principais conclusões do relatório

1- Quanto mais pilares são concluídos, melhores são os resultados, o que respalda a ideia de que Zero Trust requer uma abordagem holística para obter benefícios mensuráveis

– As empresas que ainda não iniciaram a jornada para Zero Trust têm duas vezes mais probabilidades de sofrer incidentes do que as que completam todos os pilares de Zero Trust.

– No Brasil, 24,9% afirmaram estar completamente preparadas para a adoção de Zero Trust em soluções de Identidade/Acesso, como por exemplo a autenticação multifator, e 34,3% completamente preparadas para adoção de Zero Trust em Redes & Workloads. Globalmente, esses dados foram de 10,9% e 16,4%, respectivamente.

– À medida que as organizações acrescentam tecnologias de Zero Trust ao seu portfólio de segurança, a porcentagem de incidentes notificados cai de 74% para 38%.

2- A ordem é importante: primeiro a identidade e controle do dispositivo, depois segmentação, depois automação e orquestração

Entre as vantagens de adotar essa abordagem, estão:

– Melhoria da resposta a incidentes: os controles do usuário, como a autenticação multifator (MFA) têm maior impacto na redução de incidentes, o que destaca o valor que esses controles preventivos podem ter na produtividade de equipamentos de segurança. Menos incidentes são uma boa notícia para todos.

– Redução de risco de ransomware: as organizações que concluíram o pilar de identidade tiveram quase 11% menos chances de sofrer um ataque de ransomware do que as organizações sem progresso nesse pilar.

3- A automação acelera a adoção de Zero Trust.

– As equipes de segurança avaliam primeiro a automação e a orquestração em Zero Trust. Embora muitos concordem com a necessidade de automação, poucos percebem os benefícios. Esta é a área em que os programas de maturação estão focando, pois, sem a velocidade de correção que os fluxos de trabalho orquestrados podem fornecer, alcançar a segurança Zero Trust continuará sendo difícil.

– As empresas que implementaram uma resposta de segurança orquestrada e automatizada tiveram 7% mais chances de afirmar que o Zero Trust estava em vigor.

– No Brasil, 27,6% das empresas afirmaram estar completamente preparadas para Zero Trust para uso em automação. Globalmente, foram 15,2%.

– As organizações que concluem o pilar de automação e orquestração têm 14% mais chances de se adaptarem a eventos de mudança externa.

Serviço
www.cisco.com

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