Questões de Sustentabilidade, Sociais e de Governança Corporativa, inclusive Gerenciamento de Risco e Compliance estão no centro das discussões de CEOs, CFOs e áreas Jurídicas de companhias e de governos, em âmbito global. Pioneiro, o Brasil tem a primeira CVM do mundo a promulgar normas e diretrizes para empresas com ações na BV a publicar – e comprovar, balanços financeiros com o padrão IRFS, ou International Financial Reporting Standards. Esta iniciativa inovadora vai ao encontro de soluções e confere transparência e integridade, atraindo investidores.
Para Carlos Loureiro, diretor regional da divisão GRC da Quality Digital, este assunto está em constante processo de maturidade. Com base em Dados, ele aponta a importância da perenidade das operações e defende que as decisões corporativas deveriam ser pautadas em análises e informações sobre impactos das mudanças ambientais. “Estamos falando de práticas concretas, que podemos perceber por meio de maiores monitoramentos e condutas visíveis”, ressalta e informa que, por mais dois anos, a publicação do balanço que claramente toca no aspecto Sustentabilidade é voluntária. “A partir de 2026 será obrigatória”, lembra o executivo da Qualy Digital, que atua em estratégias, negócios, comércio, automação Otimização de TI, além de Auditoria, Governança, Risco e Compliance – Esgrc.
Novas tecnologias, em particular a Inteligência Artificial, estão diretamente ligadas à cultura Esgrc na medida em que colaboram para a agilidade e confiabilidade de Dados e Processos – e também de pessoas. “O foco do ESGRC, independente da empresa, são, e sempre será, as pessoas. Demonstramos que elas estão no centro das organizações”, avalia Julio Britto, presidente da Quality Digital.
“A Inteligência Artificial possibilita reduzir o tempo de como fazemos as coisas; é uma equipe que está ali com você, um ponto de partida”, diz Cássio Pantaleoni, líder de Operações em Soluções de AI e Advanced Analytics da Quality Digital. Porém, ele alerta: “utilizada de maneira não responsável, pode trazer um risco muito grande que as empresas não estão olhando”.
Solução em TI
Há 21 anos a Quality Digital é parceira da Diligent, fornecedora de software para ESG e Governança corporativa, atuando em implementações e divulgação de boas práticas para o mercado, sendo que destaca como cliente, a BlackRock. A parceira é base tecnológica para a oferta da solução da Diligent One, que permeia todas as etapas do processo. “Valida fatos contábeis, apoia no sentido de garantir que não há fraude ou erro de informação e que cumprem a legislação”, detalha o presidente da Quality Digital.
Ele conta que a parceira de longa data é a “principal empresa de SaaS para Governança, Risco e Conformidade, que atende mais de um milhão de usuários, em mais de 25 mil organizações no mundo todo”. De acordo Britto, trata-se da única solução projetada para centralizar facilmente toda a prática de GRC do usuário, fornecendo perfeitamente uma perspectiva unificada sobre os riscos e percepções impactantes em uma visão consolidada.
“Somos listados na BM&FBovespa e registamos uma receita líquida, em 2022, de R$ 226 milhões e nos últimos 12 meses, considerando o resultado público, temos R$ 238 milhões”, diz Rodrigo Torres, CFO da Quality Digital, acrescentando que estes resultados “tornam a empresa uma importante parceira para Diligent no Brasil”.
Ações para conscientizar
Com a intenção de conscientizar as empresas há três anos a Quality Digital direciona o foco do seu evento sobre TI, o Integrity Forum, para questões ESG. “Este ano realizamos a 17a edição, mas desde 2020 colocamos Environment, Social, and Governance e Governance, Risk management, and Compliance, na grade de palestras, pois consideramos essenciais para nossos clientes e para todo o mercado”, conta Roberto Faria, vice-presidente da Quality Digital.
Ele afirma que o evento foi a realização de um insight sobre Esgrc, onde a empresa está construindo com todo ecossistema, uma visão de que materialidade das ações de sustentabilidade, responsabilidade social, meio ambiente e governança, podem efetivamente levar as empresas à liderança em seus segmentos.
Há uma grande mudança no mundo e as pessoas estão no centro. A cultura Esgrc deve ser abraçada por todos. “Trazer isso de uma forma consciente para todas as áreas, desde processos de inovação até áreas de negócio, que hoje é visto, infelizmente, muito mais como um custo, do que realmente uma transformação perene, foi o objetivo principal. Por isso, estou muito feliz com o nosso trabalho de educar e trazer informações para o mercado”, finaliza Faria.
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