A divisão Enterprise da Nvidia, empresa que redefiniu a computação gráfica e iniciou a era da Inteligência Artificial (IA) moderna, participa de mais um supercomputador da Petrobras. Nomeado como Tatu, o novo supercomputador será o primeiro da estatal especificamente projetado para utilizar técnicas de IA para Exploração e Produção (E&P).
Considerado como o “irmão caçula” do supercomputador Pégaso, lançado no ano passado, o Tatu está em operação nas instalações da Petrobras, no Rio de Janeiro. É composto por 224 GPUs Nvidia A100 com 80GB de memória, distribuídas em 11 bastidores que, juntos, formam uma fila com 7,4 metros de comprimento.
O investimento de R$ 35 milhões para o primeiro supercomputador composto de recursos voltados à Inteligência Artificial especificamente para o segmento de Exploração do E&P tem como objetivo central ser um mix entre pesquisa aplicada e produção, ou seja, a ideia é que a tecnologia seja totalmente voltada à solução de problemas específicos da área de geociências por meio do uso de algoritmos de IA desenvolvidos na própria Petrobras. Com isso, a Exploração conseguirá acelerar a sua capacidade de análise de novas áreas, contribuindo para a redução do risco exploratório.
O Tatu resolverá demandas de modo mais ágil e preciso. “A Inteligência Artificial permite agir de forma mais rápida e precisa e as GPUs e demais tecnologias da Nvidia fazem toda a diferença em termos de inovação em mais este projeto”, explica Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina.
A última participação da Nvidia nos supercomputadores da Petrobras foi o recém anunciado Gaia. O projeto, que pesa mais de 12 toneladas e tem poder de processamento de 7.7 petaflops, possui 700 GPUs A100 da companhia com 80GB de memória e será dedicado para Pesquisa e Desenvolvimento em geociências. Além desse, a Nvidia também está presente nos supercomputadores Dragão e Pégaso.
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