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Conheça habilidades básicas que todo Desenvolvedor de Soluções deve ter

Atividades de Desenvolvedores front-end estão em alta em 2023, com salários que podem ultrapassar os R$ 20 mil

Conheça habilidades básicas que todo Desenvolvedor de Soluções deve ter

Pesquisas sobre tendências em carreiras para este ano são unânimes em afirmar: o mercado está aquecido para desenvolvedores. De acordo com o relatório anual do LinkedIn que traz as 25 profissões com mais vagas abertas em 2023, não faltam empresas buscando desenvolvedores back-end, responsáveis por criar e manter sites e softwares, e desenvolvedores de chatbot.

Já relatório da consultoria especializada em recrutamento e seleção Robert Half apontou que desenvolvedores front-end, que cuidam do design e de interfaces de sites, estão em alta neste ano, com salários que podem ultrapassar a marca dos R$ 20 mil.

Profissionais que dominam algumas habilidades técnicas e socioemocionais – as chamadas soft skills –, porém, largam na frente na hora de buscar uma vaga

Profissionais que dominam algumas habilidades técnicas e socioemocionais – as chamadas soft skills –, porém, largam na frente na hora de buscar uma vaga. Larissa de Oliveira, líder de operações na Devpass, plataforma global de treinamento de desenvolvedores, compartilha cinco competências que são diferenciais para programadores em busca de uma posição em 2023.

Capacidade de trabalhar em squads multidisciplinares
Esqueça a imagem do profissional de tecnologia numa sala iluminada apenas pela tela do computador, usando fone de ouvido. Foi-se o tempo em que equipes de tecnologia trabalhavam isoladas: num ano de layoffs e em tempos de equipes enxutas, as empresas têm exigido que seus colaboradores trabalhem em conjunto. As squads multidisciplinares incluem desenvolvedores, profissionais de experiência do consumidor, designers, marketing e produto. Nesse cenário, é importante ter postura de liderança, olhar crítico, saber se comunicar, ter a capacidade de entender o que é prioridade e ser colaborativo.

Conhecer diferentes tecnologias
Python, C++, PHP, Swift, Java… No universo da programação, não faltam linguagens e tecnologias diferentes para aprender. Diante disso, é melhor ser um grande especialista em uma delas ou saber um pouco de cada uma? Segundo Larissa, o profissional com mais possibilidades é aquele que tem conhecimento em T: sabe um pouco de diversos assuntos (a barra horizontal da letra), e tem um conhecimento aprofundado em um deles (representado pela barra vertical). “O universo da tecnologia está em constante transformação. Assim, é possível que a técnica que você domina caia em desuso ou seja substituída por outra. É o caso da Cobol: anos atrás, todos os bancos usavam e hoje são pouquíssimos. Quem só dominava essa tecnologia é hoje um dinossauro, entrou em extinção”, diz.

Nível B1 ou superior de inglês
O mercado de tecnologia está cada vez mais globalizado, permitindo que profissionais brasileiros trabalhem em empresas estrangeiras remotamente e vice-versa. Porém mesmo aqueles que trabalham no Brasil precisam ter um nível ao menos intermediário de inglês – o nível B1, segundo o padrão internacional. O desenvolvedor deve compreender as questões principais de sua área de conhecimento e conseguir se expressar no idioma. “As documentações de iOS, por exemplo, são todas em inglês. É possível encontrar traduções de algumas coisas na internet, mas o ideal é que o desenvolvedor tenha autonomia para entender as coisas por conta própria”, afirma Larissa.

Conhecimento de Inteligência Artificial
Entre as habilidades técnicas mais buscadas pelo mercado neste ano está o conhecimento de inteligência artificial, diz Larissa. Ainda que o desenvolvedor não trabalhe diretamente com esse tipo de tecnologia, é uma área que tem crescido constantemente e permeado cada vez mais setores. Quem tiver ao menos noções do assunto larga na frente na hora de disputar uma vaga.

Presença no LinkedIn
Ter um portfólio no GitHub, plataforma onde desenvolvedores podem se auxiliar e compartilhar seus códigos, ainda é fundamental na área, mas é preciso expandir a presença nas redes sociais. O LinkedIn tem ganhado espaço no mercado de tecnologia, mostrando que o profissional está inserido em uma comunidade. “Isso é importante especialmente para quem está buscando vagas de nível mais sênior. Você pode fazer posts mais simples, com dicas e listas sobre a área em que trabalha, e interagir com as publicações de seus colegas”, recomenda Larissa.

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