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Trabalho híbrido, personalização e cibersegurança são desafios para 2023

Especialistas da Progress divulgaram suas análises para antecipar as mudanças esperadas para este ano no mercado de tecnologia

Trabalho híbrido, personalização e cibersegurança são desafios para 2023

A adoção do trabalho híbrido, apesar de ter se estabelecido de forma abrangente no Brasil e em todo o mundo corporativo, continua trazendo desafios para as equipes de TI. A alta demanda por personalização no atendimento e a segurança digital de elementos críticos na rede também preocupam os líderes do setor. Em meio a esse cenário de céleres transformações, especialistas da Progress, fornecedora de desenvolvimento de aplicações e software de infraestrutura, conduziu uma análise para antecipar as mudanças esperadas para 2023.

No ambiente corporativo, acompanhamos a dualidade entre a volta do trabalho presencial e a força do trabalho remoto. Com mais pessoas se sentindo à vontade para voltar ao escritório – e mais empresas pedindo para que as pessoas voltem – os especialistas da Progress apontam que será interessante acompanhar como os trabalhadores híbridos irão equilibrar seus papéis e responsabilidades nos dois ambientes. Já para as organizações, o desafio será liderar essas pessoas de forma inclusiva.

Os devs estão começando a perceber que construir com uma mentalidade de ‘acessibilidade em primeiro lugar’ é a coisa certa a fazer. Prevemos que veremos mais desenvolvedores procurando por educação e treinamento em torno do tema

No Brasil, de acordo com um estudo do Google Workspace, feito em parceria com a consultoria IDC Brasil, o trabalho híbrido é o modelo de emprego mais adotado no País: em 2022, 56% das organizações atuam com o formato híbrido, ante 44% em 2021.

Saúde e educação

Da mesma forma, a equipe da Progress prevê que o atendimento remoto à saúde também deve ganhar atenção de órgãos reguladores ao redor do mundo. No Brasil, o Congresso Nacional aprovou a Lei 13.989 em abril de 2020, que autorizou o uso da telemedicina em caráter emergencial durante a pandemia de Covid-19 no País. Com a consolidação do modelo, leis estaduais e federais devem ser propostas para permitir a continuação e criação de novas modalidades de atendimento.

A Progress antecipa ainda que o ensino superior buscará soluções digitais para os desafios que vêm sendo enfrentados há décadas. Espera-se que o apetite pelo aprendizado remoto e pela colaboração online, bem como o avanço da digitalização, minimize a vantagem competitiva do campus tradicional. A nova sala de aula será uma experiência de aprendizado híbrida à medida que as escolhas educacionais se tornarem uma decisão baseada em custo-benefício para muitos.

Experiências digitais

Em relação à digitalização dos processos, a Progress prevê que a experiência digital estará presente na estratégia de todos os setores em 2023. Os especialistas apontam que, cada vez mais, os desenvolvedores estão sendo chamados a criar experiências digitais com fácil navegação, por isso a busca por ferramentas de design e orientação para aprimorar as aplicações deve crescer.

“Nos últimos dois anos, os consumidores se familiarizaram com novas formas de receber bens e serviços, por isso podemos esperar mais personalização no atendimento. Para os profissionais de marketing, conceitos nebulosos (como implantação de serviço em nuvem, componibilidade e orquestração) se tornaram um pouco mais compreensíveis, e os consumidores estão ávidos por novidades”, comenta J.D. Little, estrategista de experiências digitais (DX) da Progress.

Desenvolvedores

Para os desenvolvedores, a Progress indica que o conceito de “acessibilidade” deve crescer ainda mais entre eles. “Os devs estão começando a perceber que construir com uma mentalidade de ‘acessibilidade em primeiro lugar’ é a coisa certa a fazer. Prevemos que veremos mais desenvolvedores procurando por educação e treinamento em torno do tema”, afirma Sara Faatz, diretora de relações com desenvolvedores da Progress.

A executiva pontua, ainda, que, à medida que os hackers se tornam mais sofisticados e que as leis sobre privacidade são aplicadas, os desenvolvedores devem buscar maneiras de melhorar a segurança de dados do usuário final.

A Progress também aponta que, em relação aos desenvolvedores, o lançamento do .NET 7, em novembro de 2022, tem impulsionado a popularidade do NET MAUI e do Blazor Hybrid. O .NET 7 também reduz as barreiras de entrada para novos desenvolvedores com melhorias C# 11 e API, tornando possível o surgimento de uma nova geração de devs se unindo ao .NET.

Além disso, com o amadurecimento do JavaScript, a Progress tem visto um abrandamento na criação de novas estruturas front-end, mais satisfação com as estruturas existentes, consolidação de ferramentas, e melhor desempenho em toda a linha – o que indica que, em 2023, teremos um ecossistema de desenvolvimento saudável.

Âmbito social

No âmbito social, os especialistas da Progress esperam que mais empresas façam declarações quando questões de justiça social estiverem em pauta. Dessa forma, se posicionar passará a ser um novo território a ser abordado pelas organizações para que se mantenham relevantes. O mesmo é esperado em relação aos requisitos ESG; com o estabelecimento de novos regulamentos, esse tema deve seguir em debate nos próximos dois anos.

“Com eleições concluídas e mudanças de liderança previstas em diversos países, espera-se que algumas políticas mudem em 2023, o que pode impactar no modo de vida de muitas pessoas de comunidades marginalizadas. Também pode ser esperado que as empresas mudem suas próprias políticas, como o que foi feito em relação a viagens para questões relacionadas à pandemia e à preservação da saúde”, relata Shirley Knowles, diretora de inclusão e diversidade, da Progress.

Serviço
www.progress.com

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