A Atos, empresa global em transformação digital, cibersegurança, nuvem e computação de alto desempenho, forneceu e instalou o mais novo supercomputador da Petrobras, o Pégaso. Essa é a sétima máquina do tipo que a Atos implementa junto a estatal para a exploração de novas jazidas de óleo e gás no litoral brasileiro. O Pégaso conquistou o posto de maior supercomputador da América Latina e 33º do mundo, segundo o recente ranking TOP500. Graças à preocupação com a eficiência energética desde as primeiras etapas de seu projeto, o Pégaso é também o mais “ecoeficiente” do continente, e o segundo da indústria petrolífera mundial, segundo o Green500.
Projetado para lidar com um volume gigantesco de dados, o Pégaso possibilita o processamento geofísico com tecnologia de ponta, gerando imagens da subsuperfície da Terra de melhor qualidade. Assim a Petrobras poderá reduzir riscos, aumentar as chances de descobertas e otimizar a produtividade dos campos de petróleo da empresa.
De acordo com a companhia, este sétimo sistema implantado na América Latina reforça a posição do Grupo como o primeiro player de HPC da região, de acordo com a última lista TOP500. Com 678 terabytes de memória RAM e rede de 400 gbps, o Pégaso possui capacidade de processamento matemático próxima aos supercomputadores da Petrobras Atlas e Dragão juntos, ambos também fornecidos pela Atos.
“A entrega de um projeto dessas dimensões é sempre um desafio, são mais de 30 toneladas de equipamentos transportados em 32 caminhões. Nos últimos anos, ajudamos a Petrobras com o Dragão, Atlas e Fênix, mas o Pégaso irá ampliar a capacidade de processamento da empresa para 63 PetaFlops (pico FP64)”, afirma Luis Casuscelli, diretor de Big Data & Security da Atos para a América do Sul. Nelson Campelo, CEO da Atos para SAM, reforça que este será o sétimo supercomputador da Atos em operação no País, levando o Brasil a ocupar o segundo lugar em número de supercomputadores implementados nas Américas, depois dos Estados Unidos.
O Pégaso começou a ser montado em julho deste ano e já está em operação, com aproximadamente 21 PetaFlops (pico FP64) – medida para a capacidade de cálculos por segundo na ordem dos quatrilhões – corresponde a capacidade de 150 mil computadores ou seis milhões de celulares. Para concluir esse projeto, a Atos conta com a parceria de grandes empresas como a Nvidia e a Supermicro, responsáveis por ajudar na construção do supercomputador fornecendo tecnologia e componentes.
“Agradecemos a confiança da Petrobras na inteligência tecnológica da divisão Enterprise Nvidia. Fazer parte de um projeto com mais de 2 mil GPUs Nvidia A100 é uma grande honra para nós. Ainda mais destinado a uma finalidade tão importante não só para a empresa, mas para o País”, explica Marcio Aguiar, diretor da divisão Enterprise da Nvidia para a América Latina.
Os supercomputadores são máquinas com velocidade de processamento e capacidade de memória milhares de vezes superiores aos computadores comerciais e são usados para processamento paralelo, cálculos complexos e tarefas extensas, geralmente empregados para pesquisas científicas com grandes volumes de dados, como meteorologia, geologia, geofísica, física e simulação de reservatórios de óleo e gás.
Como parte do envolvimento da Atos HPC na América Latina, a Atos também lançou um Centro de Excelência em Computação Quântica no Brasil, aproveitando o poder da supercomputação e da computação quântica para oferecer avanços em áreas que lidam com grandes volumes de dados, como medicina, meteorologia, geologia, física e petróleo e gás.
O fornecimento à Petrobras se deu no âmbito da Lei 13.303, conhecida como Lei das estatais.
A Atos atua em âmbito global em transformação digital com 112 mil funcionários e receita anual de mais de € 11 bilhões. Número um europeu em cibersegurança, nuvem e computação de alto desempenho, o Grupo fornece soluções completas sob medida para todas as indústrias em 71 países.
O objetivo da empresa é ajudar a projetar o futuro do espaço da informação. Sua expertise e serviços apoiam o desenvolvimento do conhecimento, da educação e da pesquisa com uma abordagem multicultural e contribuem para o desenvolvimento da excelência científica e tecnológica.
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