Um dos modelos mais precisos de preservação ambiental é a compensação do carbono. Não à toa uma delegação brasileira apresentou um painel sobre a integração do Brasil no mercado global de carbono durante a 27ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 27), que ocorreu em Sharm el-Sheikh, no Egito. No Brasil, a Greener Preservation Token (GPT), plataforma de tokenização de ativos focados na pauta ESG, é um dos principais expoentes neste sentido.
A Greener parte da ideia de compensação de emissões de carbono para empresas, com foco na conservação de uma vasta área de floresta nativa. A plataforma utiliza metodologias desenvolvidas para quantificar o volume de carbono estocado e permite às empresas interessadas darem os primeiros passos rumo ao ESG.
Apenas com a plataforma, o Brasil poderá conservar cerca de 34 milhões de metros cúbicos de madeira em pé (floresta) e colocar 74,2 milhões de toneladas de ativo de carbono verde em circulação, resultantes do processo de preservação ambiental. Por isso, o presidente executivo da Greener, Gustavo Ene, classificou como importante a discussão sobre créditos de carbono na COP 27.
“Entendemos que a Greener, e o mercado de ativos verdes, é a garantia de um futuro melhor e de uma economia mais verde. Também foi positiva a participação de países e empresas na elaboração e rápida execução de políticas e planos de ação que visem à diminuição das emissões de carbono e outras medidas que auxiliam na diminuição dos impactos das mudanças climáticas. Neste sentido a Greener encontra-se em estágio avançado”, afirma.
Segurança e transparência
O uso da tecnologia do Blockchain, voltado para o mercado cripto, faz com que todo o processo de compensação seja seguro, rápido e transparente. Logo, quem precisa compensar suas emissões adquire o token e na outra ponta os projetos sustentáveis têm a garantia de que serão mantidos, pois, além de rastreável, a Greener usa um sistema homologado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os ativos que dão lastro ao GPT contam com certificações da Suíça – Société Générale de Surveillance (SGS) em ESG, além de terem metodologia do token revalidada pela Ernst & Young e auditada pela PWC Brasil.
A Greener já pode ser adquirida por empresas que querem reforçar suas práticas sustentáveis por meio da plataforma Link e já roda na Polygon – um protocolo que permite construir e conectar Blockchains que sejam compatíveis com a rede Ethereum.
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