Em vigor desde junho de 2022, a Portaria Coana nº 80 estabelece as especificações para condições de funcionamento e os requisitos técnicos mínimos do sistema de monitoramento e vigilância para os Portos. Neste novo cenário, portos e empresas de logística portuária têm muito a ganhar com a escalabilidade, segurança e economia que a tecnologia IP oferece, um caminho para a implementação de Portos 4.0.
Atualmente, o modal marítimo é responsável por mais de 95% das cargas exportadas e importadas pelo Brasil e mesmo durante a pandemia tem conseguido, de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI), manter níveis estáveis. No entanto, a segurança portuária não trata apenas da proteção dos bens que passam pelas instalações todos os dias, mas também salvaguardar as pessoas e a operação para evitar atrasos.
Assim, a maior inovação conceitual em relação ao setor é a compreensão que os portos são parte de uma infraestrutura crítica. Deste modo, é preciso assegurar que o funcionamento de todas as áreas aconteça de maneira efetiva, uma vez que interrupções podem significar prejuízo. As soluções de monitoramento IP tornam possível a visão completa e resolvem os principais desafios com eficiência.
Por exemplo, a iluminação é sim um dos principais problemas dos Portos, uma vez que algumas áreas ficam completamente obscuras à noite. Não é necessário remanejar mais funcionários para esses ambientes desde que haja o investimento em tecnologia – como o Lightfinder, recurso abarcado por algumas câmeras de videomonitoramento, que oferece mais do que imagens nítidas em baixas condições de luminosidade, mas imagens coloridas e realistas.
É claro, que este é apenas um dos cenários em que a tecnologia IP pode ser decisiva. Hoje, o mercado conta com soluções dimensionáveis e seguras que vão muito além da segurança física, abordando todos os aspectos-chave da segurança portuária, desde ambientes seguros e monitoramento de baixo custo de bens valiosos à proteção de áreas do porto, como: entradas e saídas, frentes de água, perímetros, edifícios e armazéns críticos, áreas de carga e estacionamentos.
Por Sergio Fukushima, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Axis Communications.
Leia nesta edição:
CAPA | TECNOLOGIA
Centros de Dados privados ainda geram bons negócios
TENDÊNCIA
Processadores ganham centralidade com IA
TIC APLICADA
Digitalização do canteiro de obras
Esta você só vai ler na versão digital
TECNOLOGIA
A tecnologia RFID está madura, mas há espaço para crescimento
Baixe o nosso aplicativo