De acordo com uma nova pesquisa da empresa global de inteligência tecnológica ABI Research, intitulada “5G Private Wireless in Manufacturing”, em 2030, empresas industriais e de manufatura em todo o mundo terão mais de 49 milhões de conexões 5G dentro de suas instalações, o que gerará US$ 2,4 bilhões na receita de conexões globais para fornecedores.
As atualizações de rede podem sustentar os esforços dos fabricantes para automatizar os processos de garantia de qualidade (QA), implemetar Robôs Móveis Autônomos (AMRs) dentro das instalações e capacitar os funcionários com o uso de Realidade Aumentada (AR). A menor latência e o suporte para Time-Sensitive Networking (TSN) oferecido por uma rede 5G podem permitir ainda mais a automação de processos sem fio para casos de uso de robótica e aumentar o suporte de largura de banda para aplicativos de dados pesados, como análise de vídeo.
“Avanços progressivos no desempenho da rede (de Wi-Fi a Long Term Evolution (LTE) e de LTE a 5G) podem sustentar melhorias nas operações dos clientes. Mas, para maximizar os benefícios de suas operações, os clientes precisarão investir em tecnologias auxiliares, como rede de Borda, gerenciamento de dados e análise de dados, para acelerar a coleta de dados e criar um segmento digital”, diz Michael Larner, diretor de Pesquisa Industrial e de Manufatura da ABI Research.
No entanto, a falta de dispositivos industriais 5G paralisou o interesse dos fabricantes no wireless privado 5G. Por sua vez, a falta de entusiasmo desencorajou os fornecedores de hardware de criar os dispositivos necessários. Como resultado do estado de fluxo, fornecedores de equipamentos, como a Nokia, lançaram dispositivos convergentes que suportam conectividade Wi-Fi, LTE e 5G.
Os fornecedores precisam mostrar os atributos de uma rede 5G e provar como essa tecnologia pode trazer benefícios para as operações industriais. “A falta de dispositivos 5G é um verdadeiro empecilho para a adoção, mas fornecedores (telcos como Nokia, Ericsson, NTT), provedores de tecnologia da informação (TI) (HPE, DXC, Dell Technologies), especialistas em tecnologia operacional (OT) (Bosch, Siemens, Honeywell) e integradores de sistemas (como Accenture e Deloitte) devem trabalhar com clientes em potencial para educá-los hoje sobre o potencial do 5G”, conclui Larner.
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