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A importância de garantir a Segurança na Nuvem para o negócio das organizações

A segurança na Nuvem pode parecer um assunto muito complexo para aqueles que não trabalham na área da Tecnologia da Informação (TI), e até mesmo pode parecer um “investimento” muito oneroso em um primeiro momento. Entretanto, é muito importante entender que a Nuvem se tornou um ativo nas empresas, independentemente do segmento de mercado. Isso porque a crescente onda de Transformação Digital, tanto aqui no Brasil quanto no mundo, possibilita que hackers encontrem vulnerabilidades e falhas de segurança, o que permite que as invasões nos sistemas ocorram e, consequentemente, informações e dados sejam comprometidos e roubados das empresas.

Mas o que é segurança na Nuvem e como garantir que o os negócios das empresas não passem pelas dores de uma invasão no sistema com perdas ou sequestros de dados e informações valiosas que comprometam processos internos e a privacidade da própria organização e dos clientes finais?

O que é segurança na Nuvem (ou Cloud Security)?
A segurança na Nuvem consiste na união de protocolos e melhores práticas com o objetivo de garantir que todos os serviços e dados armazenados na Cloud Computing sejam protegidos de ataques e invasões, mal-intencionadas ou de hackers que comprometam a integridade e a confidencialidade de um negócio, seja ele global ou sejam Pequenas e Médias Empresas (PME’s).

A Nuvem é hospedada em servidores por meio de conexões de internet que devem estar sempre disponíveis, que geralmente são responsabilidade de empresas terceirizadas e especializadas em segurança robusta de Nuvem. De acordo com informações do site da Check Point, as categorias que compõem o serviço de segurança robusta da Nuvem são:

Controles granulados de autenticação e IAM (Gestão da Identidade de Acesso) baseados em políticas em infraestruturas complexas:
o Neste nível, o trabalho deve ocorrer com grupos e funções em vez de trabalhar no nível individual de IAM (o termo em inglês é Identity and Access Management) para facilitar a atualização das definições de IAM à medida que os requisitos de negócios mudam. Conceda apenas privilégios de acesso mínimos aos ativos e APIs que são essenciais para um grupo ou função executar suas tarefas. Quanto mais extensos forem os privilégios, mais elevados serão os níveis de autenticação. E não negligencie a boa higiene de IAM, colocando em vigor políticas de senha forte, limites de tempo de permissão, entre outros

Controles de segurança de rede na Nuvem de confiança zero em redes e microssegmentos logicamente isolados:
o Deve-se utilizar, nesta etapa, recursos e aplicativos críticos para os negócios em seções logicamente isoladas da rede na nuvem do provedor, como Virtual Private Clouds ou vNET. Utilize sub-redes para microssegmentar cargas de trabalho entre si, com políticas de segurança granulares em gateways de sub-rede. Utilize links WAN dedicados em arquiteturas híbridas e configurações de roteamento estáticas definidas pelo usuário para personalizar o acesso a dispositivos virtuais, redes virtuais e seus gateways, e endereços de IP públicos.

 Imposição de políticas e processos de proteção de servidores virtuais, como gerenciamento de mudanças e atualizações de software:
o Os fornecedores de segurança na Nuvem oferecem gerenciamento robusto de postura de segurança na Nuvem, aplicando consistentemente regras e modelos de governança e conformidade ao provisionar servidores virtuais, auditar desvios de configuração e fazer correções automaticamente, quando possível.

 Proteção de todos os aplicativos (e especialmente aplicativos distribuídos nativos da nuvem) com um firewall de aplicativos da Web de última geração:
o Isso irá inspecionar e controlar granularmente o tráfego de entrada e de saída de servidores de aplicativos da Web, atualizará automaticamente as regras WAF em resposta a alterações de comportamento de tráfego e será implantado mais próximo aos microsserviços que estão executando cargas de trabalho.

Maior proteção dos dados:
o Maior proteção dos dados com criptografia em todas as camadas de transporte, compartilhamentos e comunicações seguros de arquivos, gerenciamento contínuo de riscos de conformidade e manutenção de boa higiene de recursos de armazenamento de dados, como detectar buckets configurados incorretamente e encerrar recursos órfãos.

 Inteligência contra ameaças que detecta e corrige riscos conhecidos e desconhecidos em tempo real:
o Os fornecedores terceirizados de segurança na nuvem adicionam contexto aos fluxos grandes e diversificados de logs nativos da nuvem, fazendo referências cruzadas inteligentes de dados de log agregados com dados internos, como sistemas de gerenciamento de ativos e configurações, scanners de vulnerabilidade etc. e dados externos, como feeds públicos de inteligência contra ameaças, bancos de dados de geolocalização etc. Eles também fornecem ferramentas que ajudam a visualizar e consultar o cenário de ameaças e promovem tempos de resposta mais rápidos a incidentes. Algoritmos de detecção de anomalias baseados em IA são aplicados para detectar ameaças desconhecidas, que em seguida são submetidas à análise forense para determinar seu perfil de risco.

Alertas em tempo real sobre invasões e violações de políticas encurtam os tempos de resolução, às vezes até mesmo acionando fluxos de trabalho de resolução automática.

É importante ressaltar que a segurança está diretamente relacionada ao acesso: interfaces de programação de aplicações (APIs) não seguras, gerenciamento fraco de identidades e credenciais, invasões de conta e usuários internos mal-intencionados são ameaças ao sistema e aos dados do negócio.

Para impedir o acesso não autorizado à nuvem, é necessária uma abordagem focada nos dados, por meio de criptografias, do reforço no processo de autorização de acesso às informações e claro, a criação de segurança e exigência de senhas em todos os níveis de acessos, internos e externos.

Por isso que a segurança na nuvem não depende apenas dos softwares e protocolos de segurança em si: para assegurar que a nuvem do seu negócio estará sempre dentro dos padrões de segurança estabelecidos, é preciso que os colaboradores internos também sigam protocolos, sejam orientados a utilizar senhas fortes e abracem as melhores práticas em todos os processos e níveis de acesso ao sistema que venham a ter.

Quais são as melhores práticas de segurança na Cloud?
Informações do site da Huawei (multinacional de equipamentos e soluções para redes e telecomunicações) contam que uma arquitetura de segurança de ponta engloba quatro principais pilares que definem os requisitos mínimos para que empresas migrem suas cargas de trabalho para a nuvem com segurança:
 Isolamento de Dados: evita o acesso não autorizado e a adulteração de dados do cliente, reduzindo o risco de vazamentos
 Criptografia de dados: protege os dados estáticos e os dados em trânsito. Também usamos canais de transmissão criptografados para garantir a confidencialidade e a integridade dos dados
Redundância de dados: O design redundante evita efetivamente que os dados sejam perdidos. Esses mecanismos de redundância e verificação são usados para detectar e restaurar rapidamente quaisquer dados potencialmente danificados
 Proteção de privacidade: Fornecer funções de proteção de privacidade melhora muito a confiança do cliente em você e aumenta a competitividade do produto

Quais são os benefícios da segurança na Nuvem?
Além de permitir melhores resultados internos e externos em todo o processo produtivo de uma empresa, a Segurança na Nuvem é muito importante para os negócios porque é prática e rápida desde o momento da implantação do serviço até a execução de todas as tarefas e ações, além de ser escalável, ou seja, permite automatizar processos autorreparadores para reduzir tarefas manuais e otimizar a força de trabalho.

Com a Segurança na Cloud também é possível estabelecer a automatização de controles de prevenção e bloqueio de incidentes de segurança (acidentais ou intencionais), de maneira que não interfira ou atrapalhe os processos do negócio, as equipes operacionais nem os serviços oferecidos.

Por Paulo Frosi, diretor de Negócios Corporativos da Connectoway.

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