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Certsys apresenta quatro mitos e verdades sobre o Open Banking

Sistema tem potencial de gerar mudanças significativas para o mercado financeiro

Certsys apresenta quatro mitos e verdades sobre o Open Banking

Sistema tem potencial de gerar mudanças significativas para o mercado financeiro

O Open Banking já é uma realidade digital no cotidiano das pessoas, e os dados falam por si só: 65% dos brasileiros estão dispostos a compartilharem seus dados para obterem taxas (ou serviços) melhores, segundo pesquisa encomendada pela Quanto, em agosto de 2021. O compartilhamento de informações bancárias no Brasil promete ser algo mais usual na vida dos brasileiros em 2022. Sabendo disso, João Teixeira, diretor de crescimento (CGO) & diretor de inovação da Certsys, explica mitos e verdades relacionados à nova tecnologia.

Exposição de dados
Mito: Uma vez disponível, o consumidor nunca mais terá controle dos seus próprios dados.

Verdade: As informações pessoais dos usuários ficam disponíveis para novas instituições poderem consultar os hábitos e antecedentes. Isso, na realidade, passa a conferir mais controle e autonomia para o consumidor. “Importante ressaltar nesse aspecto também que apenas as instituições que forem selecionadas pelo usuário receberão seus dados”, destaca o especialista.

Trata-se do histórico financeiro que poderá ser compartilhado, quando a pessoa assim quiser, para uma finalidade que seja interessante  

Além disso, as informações não precisam ficar disponíveis eternamente. Caso a pessoa queira revogar o compartilhamento de dados, o banco tem obrigação de disponibilizar um serviço pelo aplicativo ou internet banking com a opção de “desistir” de compartilhar ou mesmo revogar a exposição de dados. Dessa forma, o cliente tem controle total do que está sendo exposto (ou não) e com quem está compartilhando as informações.

 Exposição da vida privada
Mito:
Pode haver exposição da vida privada das pessoas com a troca de informações sobre compras, hábitos de consumo, etc.

Verdade: As informações que serão trocadas entre as instituições financeiras envolvem apenas dados genéricos relacionados a dados cadastrais, informações de transações nas contas, cartão de crédito e produtos de créditos contratados pelo cliente. Isso servirá para que as instituições compreendam mais sobre a renda do cliente, além de possibilitar a criação de ofertas personalizadas para cada indivíduo.

“Trata-se do histórico financeiro que poderá ser compartilhado, quando a pessoa assim quiser, para uma finalidade que seja interessante”, enfatiza.

 Falta de segurança
Mito:
Consumidores e empresas ficarão fragilizados em relação à exposição de seus dados.

Verdade: Embora seja uma grande inovação ao sistema financeiro brasileiro, tanto empresas como consumidores precisam ficar atentos à questão da segurança de dados, tanto de pessoas físicas, como jurídicas.

Os consumidores podem sofrer operações fraudulentas realizadas a partir de dados pessoais roubados, como compra no cartão de crédito. Já as empresas devem buscar manter o sistema sempre atualizado, além de organizar os procedimentos internos para prever e/ou reagir a possíveis ataques de ransomware, vazamento — intencional ou acidental — de dados pessoais e falhas decorrentes de vulnerabilidades ou de erros nas implementações das APIs.

Ofertas indesejadas
Mito:
Haverá um maior volume de ofertas indesejadas – ligações de telemarketing, e-mails, entre outros.

Verdade: O volume de ofertas deve aumentar, mas não deve ser de ofertas indesejadas, tendo em vista que as ofertas surgirão a partir do interesse do consumidor em liberar os seus dados para outros bancos, fintechs ou seguradoras com serviços que lhe interesse. “A regulação de Open Banking, bem como de LGPD, protege os consumidores e exige que cada transação de dados seja feita apenas sob o consentimento do usuário, de forma clara, transparente e com finalidades específicas”, explica.

Open Banking
O Open Banking, também conhecido como sistema financeiro aberto, traz a possibilidade de consumidores de produtos e/ou serviços bancários permitirem o compartilhamento de informações pessoais entre diferentes instituições autorizadas pelo Banco Central (BC).

Em 2021, o Brasil organizou a implementação de quatro fases do Open Banking, de acordo com as diretrizes do BC. A última fase deixa de restringir o compartilhamento de dados apenas no setor bancário. Desde então, é possível também utilizar para diferentes configurações de finanças, como seguros, investimento, câmbio e outras vertentes.

O calendário do BC em 2022 indica novas possibilidades na área de pagamentos com o Open Banking. A primeira, disponibilizada desde fevereiro, é a novidade de pagamentos com TED e transferência entre contas na mesma instituição.

No segundo semestre, a previsão é que seja possível a realização de pagamentos com boletos via Open Banking e inaugure a função de pagamentos com débito em conta.

“Este ano as instituições financeiras deverão passar por mais uma grande leva de Transformações Digitais que serão exigidas com as novas possibilidades do Open Banking. É importante que busquem especialistas para certificar os procedimentos e a segurança dos dados a cada nova etapa desse processo”, finaliza Teixeira.

Serviço
www.certsys.com.br

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