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Escola da Nuvem e formação de jovens é projeto da BRLink e empresas de tecnologia 

Com a Escola da Nuvem, poderemos alcançar 100 vezes mais pessoas e oferecer oportunidade para quem não tem oportunidade

Escola da Nuvem e formação de jovens é projeto da BRLink e empresas de tecnologia 

Foi pensando no atual cenário do mercado de trabalho brasileiro, no qual a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos alcançou quase 30% no último trimestre de 2020, que o CEO da BRLink, Rafael Marangoni, idealizou a Escola da Nuvem, uma organização sem fins lucrativos voltada para a capacitação e contratação de jovens em vulnerabilidade social que desejam ingressar para o mercado de tecnologia da informação.

O projeto teve início na BRLink, no ano passado, durante a pandemia da Covid-19, com o objetivo de realizar a inclusão produtiva no setor de Cloud e suprir uma alta demanda por profissionais qualificados. Com o trabalho remoto forçado pela pandemia, percebeu-se que era possível atingir pessoas de regiões que talvez não fossem alcançadas em tempos normais, algo que impulsionou a ideia de oferecer formação e oportunidade de ganhos compatíveis com capitais como São Paulo.

O projeto vai além da capacitação e preocupa-se também com o desenvolvimento profissional dos inscritos

Durante o projeto, Marangoni percebeu que poderia aumentar o impacto se, na contramão do mercado, conseguisse o apoio e a associação de outras empresas do segmento, atingindo um número ainda maior de jovens. “A BRLink já vinha participando de projetos sociais e desde pequeno sempre tive o sonho de realizar algo como a Escola da Nuvem, então, levei essa ideia para a nossa empresa, mas, idealizando, ficou muito claro que a gente teria um impacto muito pequeno se comparado a nos unirmos com outras companhias para fazer acontecer. Com a Escola da Nuvem, poderemos alcançar 100 vezes mais pessoas e oferecer oportunidade para quem não tem oportunidade”, explica o CEO.

A organização, que oferecerá cursos online e gratuitos em uma plataforma EAD, interação com instrutores, consultorias com especialistas e uma rede de oportunidades associada a diversas empresas de TI, já foi acolhida pelas principais consultorias do país e conta com parceiros como: CleanCloud, DaRede, dataRain, dedalus, GoCache, Grupo Mytec, Nextios, RealCloud, Solvimm, Valcann, BLS Advogados, Build Up, Damidia e Grupo HZI.

Segundo Marangoni, a Escola da Nuvem foi idealizada para criar oportunidades para pessoas que, em outras situações, não teriam a possibilidade de entrar neste mercado. “Muita gente sonha com este primeiro emprego, e a Escola da Nuvem pode ajudar estas pessoas. Mas nosso principal foco são aqueles que nem sonham com isso, seja por não acreditarem ser possível, seja por ignorarem completamente este mundo”, comenta.

O projeto vai além da capacitação e preocupa-se também com o desenvolvimento profissional dos inscritos. “Sabemos que um jovem que está entrando no mercado de trabalho, que vem de um modelo muito mais vulnerável socialmente, não vai performar no mesmo ritmo que um universitário, então, nós temos o desafio de criar ambientes favoráveis para essas pessoas nas empresas porque a inclusão produtiva não para no momento em que a carteira ou o estágio é assinado, as pessoas têm de seguir na organização”, ressalta o executivo.

Inicialmente, a Escola da Nuvem atuará na capacitação de pessoas que possuem conhecimento básico de tecnologia e querem aprender sobre a nuvem. Inaugurada no início desta semana, a organização já tem como meta para 2021 viabilizar caminhos de capacitação e empregabilidade para duas carreiras profissionais: analista de suporte, infraestrutura e desenvolvedores de software que atuarão com Nuvem.

Mas não para por aí, Rafael ainda não está satisfeito e afirma que já tem planos para ampliar ainda mais o projeto: “É só o começo, temos muito por fazer, porém, estamos unidos em um grupo de pessoas incríveis e dedicadas neste propósito. Assim, estamos trabalhando em novas metas da Escola da Nuvem, mas, para a capacitação de nível básico, já temos a missão de fechar novas parcerias com várias outras instituições, sejam educacionais, de capacitação, ou, outras instituições sociais, inclusive, as que levantam bandeiras da diversidade como mulheres, negros e LGBTQ+”. Para ele, que conhece todos os aspectos da inclusão produtiva, aumentar a diversidade na área de tecnologia é um dos grandes objetivos do projeto.

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