
A empresa de cibersegurança Trend Micro e a GSMA Intelligence divulgaram nesta segunda-feira (28/6) no MWC Barcelona uma nova pesquisa que revela uma grande lacuna na capacidade de segurança entre as operadoras móveis, que em muitos casos, ainda não está sendo preenchido por parcerias do setor. Na era 5G, e em um cenário digital em rápida mudança, as operadoras podem ampliar suas credenciais de segurança com os parceiros enquanto buscam cumprir seu desejo de proteger as redes privadas.
De acordo com o estudo, 68% das operadoras vendem redes sem fio privadas para clientes corporativos com o restante planejando fazê-lo até 2025. Quase metade (45%) das operadoras consideram extremamente importante investir em segurança para atingir metas de receita corporativa de longo prazo. Para isso, 77% das operadoras planejam oferecer segurança como parte de suas soluções de rede privada.
“Este estudo revelou uma possível desconexão na forma como as operadoras veem a segurança”, disse Ed Cabrera, diretor de Segurança Cibernética da Trend Micro. “É óbvio que os operadores entendem os riscos e têm um desejo muito real de abordar as questões de segurança cibernética. No entanto, algumas equipes estão tentando resolver o problema sem a experiência de especialistas em segurança ou fornecedores especializados. Isso é o mesmo que contratar um encanador para consertar problemas elétricos, eles podem ser capazes de identificar problemas ou fazer recomendações, mas não estão necessariamente capacitados para resolvê-los. Para seu crédito, as operadoras também entendem a necessidade de preencher essa lacuna enquanto procuram abordar a oportunidade de segurança”, observou.
Ainda de acordo com o relatório, 51% das operadoras consideram que a computação de borda (Multi-Access Edge Computing, ou MEC) é uma parte importante de sua estratégia empresarial em um futuro próximo. Atualmente, apenas 18% das operadoras protegem seus terminais ou borda. E 48% das operadoras citam a falta de conhecimento adequado ou ferramentas para descobrir vulnerabilidades como um dos principais desafios de segurança 5G. Tanto que 39% têm um grupo limitado de especialistas em segurança e 41% lutam com vulnerabilidades de virtualização de rede.
O papel que os operadores podem desempenhar na proteção do ecossistema da rede privada é particularmente importante na era 5G. Novos vetores de ameaças se materializarão à medida que as empresas buscarem adotar novas tecnologias de comunicação (5G, computação de borda, computação em Nuvem, wireless privada, IoT) para transformar digitalmente seus negócios. As operadoras estão em uma posição privilegiada para lidar com isso e lucrar apoiando seus clientes empresariais. Para assumir essa função, as operadoras desejarão ampliar suas credenciais ou fazerem parcerias com fornecedores de segurança, Nuvem ou TI capazes de preencher quaisquer lacunas em seus portfólios e especialização de segurança.
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