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Hospital Alemão Oswaldo Cruz contará com IA para monitorar pacientes em UTI

Batizada de Laura, essa plataforma virtual é capaz de indicar precocemente e até antever situações de piora do quadro clínico dos pacientes

Hospital Alemão Oswaldo Cruz contará com IA para monitorar pacientes em UTI

O Hospital Alemão Oswaldo Cruz passará a usar uma ferramenta de Inteligência Artificial (IA) para auxiliar no monitoramento de pacientes com Covid-19, capaz de indicar precocemente e até antever situações de piora do quadro clínico e de sepse, uma condição médica grave relacionada às infecções e responsável por alto risco de mortalidade hospitalar. Batizada de Laura, a plataforma virtual criada pela startup paranaense Laura estará disponível a partir de maio na Unidade Paulista do Hospital, por meio de uma parceria com o Grupo Fleury, prestador de serviço responsável pela operação de análises clínicas, permitindo a utilização da ferramenta na avaliação dos internados na Instituição.

A robô Laura, que já era importante antes da pandemia, tornou-se estratégica para a eficiência no tratamento de pacientes com diagnóstico de Covid-19 hospitalizados em UTIs, porque oferece informações fundamentais no processo de decisão e conduta dos profissionais de saúde

Com o auxílio de algoritmos de IA, o software conectará os prontuários eletrônicos dos pacientes a um painel de gestão localizado na central de enfermagem das unidades de internação e UTIs. Cada novo dado clínico do paciente será utilizado em tempo real para predizer o risco de piora clínica e identificar precocemente os pacientes para uma avaliação e assistência prioritárias, apoiando as equipes médicas e assistenciais na tomada de decisão para a priorização dos atendimentos a casos mais graves. “O programa contribuirá para uma assistência em tempo adequado e, por isso, mais efetivo e seguro, em especial para os pacientes com Covid-19 que podem ter alterada sua condição de saúde com grande rapidez”, diz Paola Andreoli, gerente de Qualidade, Segurança do Paciente e Desfechos Clínicos do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Ativa desde 2016, a robô Laura já teve cerca de 8,6 milhões de atendimentos analisados e reduziu em 25% a taxa de mortalidade hospitalar nas unidades onde foi instalada. Além de ajudar a salvar, em média, 18 vidas por dia, a tecnologia é um instrumento para otimização de tempo e recursos em saúde. “A robô Laura, que já era importante antes da pandemia, tornou-se estratégica para a eficiência no tratamento de pacientes com diagnóstico de Covid-19 hospitalizados em UTIs, porque oferece informações fundamentais no processo de decisão e conduta dos profissionais de saúde, que neste momento precisam agir com urgência e precisão”, comenta Cristian Rocha, CEO da startup Laura.

“O Grupo Fleury disponibilizou o Laura ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz, como um passo rumo à transformação digital e buscando eficiência assistencial na cadeia de saúde, gerando valor aos médicos, pacientes, instituição hospitalar e fontes pagadoras, reiterando nosso compromisso como parceiro estratégico em medicina diagnóstica hospitalar”, explica o diretor executivo de B2B do Grupo Fleury, José Roberto Araújo.

Serviço
www.hospitaloswaldocruz.org.br

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