Com um levantamento realizado pela gestão, a empresa de tecnologia optou por readaptar sua estrutura, dando autonomia para que os colaboradores escolham o modo de trabalho
Com a crise global ocasionada pela disseminação da Covid-19, a sociedade como um todo precisou se adaptar para minimizar o contágio do vírus. No universo corporativo, empresas de diversos segmentos e tamanhos fecharam suas portas e adequaram suas atividades ao modelo home office, visto que apenas serviços essenciais à vida poderiam permanecer funcionando normalmente.
Hoje, no Brasil, mesmo com o número de infectados ainda avançando, boa parte das empresas retoma suas atividades, tomando todas as medidas de segurança necessárias. No entanto, mesmo com essa retomada gradual, o modelo de trabalho remoto passou a ser aplicado definitivamente por algumas companhias, como é o caso da logithink, empresa com mais de 10 mil projetos implantados e que visa ampliar a visão tecnológica das empresas, que passará a operar 100% em home office.
Em pesquisa realizada com os colaboradores da empresa, foi constatado que a maioria do time tem se adaptado ao novo modelo de trabalho, totalizando 93,2%. Além da adaptação, para 38,6% dos profissionais, o nível da qualidade no atendimento aos clientes aumentou. 61,4% afirmaram que o atendimento permaneceu da mesma maneira, sem quedas.
Outro dado relevante é a experiência do colaborador no home office. 45,5% afirmaram ser excelente, e o mesmo número de pessoas avaliaram como muito boa. Os demais 9,1% responderam que a experiência tem sido boa. Quanto aos questionados sobre o futuro pós-pandemia, 88,6% preferem permanecer no regime de home office, e apenas 11,4% optaram por retornar ao escritório.
De acordo com Rodrigo Granja, Innovation Partner da logithink, a medida de se tornar 100% home office está relacionada, principalmente, ao bem-estar dos profissionais. “Nossa equipe tem sido bem produtiva em casa, evitando todo o estresse da locomoção até o escritório. Todos estão à vontade em suas casas, seguros e ao lado de seus familiares”, aponta. “Estamos estudando para que a matriz permaneça em Campinas, em um coworking que tem espaços por todo o Brasil. Deste modo, os colaboradores terão autonomia de trabalhar de suas casas ou no novo escritório”, finaliza.
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