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SAS e IIASA usam IA para rastrear desmatamento da Amazônia

No 50º aniversário do Dia da Terra, entidades buscam promover esforço conjunto da comunidade científica e da sociedade civil em todo o mundo para contribuir com o mapeamento do desmatamento florestal
SAS e IIASA usam IA para rastrear desmatamento da Amazônia

Construir uma comunidade global de inovadores que usam a tecnologia para provocar mudanças positivas para as pessoas e para o planeta. É com essa visão que o Instituto Internacional de Análise de Sistemas Aplicados (IIASA) está unindo forças com o SAS, empresa global em analytics, no lançamento de uma plataforma de construção coletiva com a finalidade de coletar informações e imagens que possam ser utilizadas como fonte de dados para construção de modelos de inteligência artificial (AI). O objetivo é fornecer informações mais precisas sobre o desmatamento florestal, especialmente da região amazônica, ajudando a elaborar políticas ambientais e ações de combate.
A iniciativa está sendo oficialmente lançada nesta quarta-feira, 22, data em que se celebra o Dia da Terra. Criado em 1970, o evento tem por finalidade alertar sobre a conservação da biodiversidade e outras preocupações ambientais. O IIASA, que é uma das mais importantes e respeitadas organizações mundiais de investigação científica multidisciplinar, localizada em Luxemburgo, na Áustria, busca mobilizar a comunidade científica e a sociedade civil em todo o mundo para imputar e revisar imagens da floresta amazônica com o intuito de apontar áreas que foram devastadas a partir da influência humana.

O objetivo é fornecer informações mais precisas sobre o desmatamento florestal, especialmente da região amazônica, ajudando a elaborar políticas ambientais e ações de combate  

Segundo o SAD, Sistema de Alerta de Desmatamento do Imazon, ferramenta de monitoramento baseada em imagens de satélites, o desmatamento na Amazônia cresceu 279% em março deste ano, em comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo o relatório, 254 quilômetros quadrados de floresta foram destruídos no período, sendo o número mais alto nos últimos dois anos. Para os autores da pesquisa, esse aumento pode estar ligado ao avanço de áreas ilegais de garimpo e da intensa atuação de grileiros, pessoas que se apossam de terras alheias.
“A urgência necessária para abordar essas transformações requer as melhores soluções de tecnologia. É por isso que escolhemos o SAS”, diz Albert van Jaarsveld, CEO do IIASA. “Ao combinar o poder de nossas plataformas de pesquisa de ciência ambiental, o uso de Inteligência Artificial e as tecnologias de computer vision do SAS, somado ao poder intelectual dos cidadãos preocupados, nós vamos desenvolver modelos de IA que vão aumentar exponencialmente o valor de insights humanos e nos esforçar para entregar uma avaliação quase em tempo real da mudança ambiental global.”
Modelos poderosos e precisos de IA não surgem por mágica. O desenvolvimento dessa tecnologia começa com inteligência humana. Para este projeto, o SAS e o IIASA estão lançando em conjunto um aplicativo online orientado pelo modelo de crowdsourcing para reunir a inteligência coletiva do público. Eles estão chamando voluntários dos mais diversos perfis – pesquisadores, estudantes do ensino médio, artistas, engenheiros e cientistas de dados profissionais – para iniciar este projeto, avaliando e julgando imagens da floresta Amazônica.
“Já que a análise de imagem é um primeiro passo importante para a avaliação e projeção precisa do desmatamento, estamos pedindo para as pessoas apontarem o que a tecnologia não consegue, examinando e reportando imagens de pequenas áreas que tiveram dano florestal”, afirma van Jaarsveld. “O trabalho colaborativo ajuda a melhorar algoritmos de IA, acelerando o que antes levaria anos para analisar, ajudando assim a conduzir respostas vitais para proteger mais rapidamente as nossas florestas.”
Quando as pessoas marcam regiões que tiveram sinais de impacto humano, elas ajudam a tornar os modelos de IA mais inteligentes. Por exemplo, é fácil para um humano distinguir entre uma estrada (que sinaliza impacto humano) e um rio (que não sinaliza), mas um modelo de IA não saberá a diferença até obter treinamento suficiente – e esse aprendizado se dá a partir de observações humanas. Além disso, os resultados do modelo garantem que o app baseado no modelo de crowdsourcing foca a atenção do julgamento humano onde sua experiência é mais necessária. O modelo permitirá maior eficiência da força humana voluntária que faz melhor uso de sua atenção e insights para uma ampla gama de projetos voltados ao monitoramento e à medição de questões importantes de mudança global.
Combinando o poder das pessoas e dos computadores, o SAS e o IIASA terão uma plataforma robusta e extensiva para fortalecer os cidadãos e nos ajudar a entender melhor e prever as ameaças ao meio ambiente. Embora a primeira fase dessa parceria se concentre no desmatamento, há planos para estender a plataforma a outras preocupações ambientais nas quais o conhecimento colaborativo pode ajudar a servir o bem maior.
Visite sas.com/rainforest para categorizar imagens que mostram sinais de desmatamento e ajudar modelos a aprender e melhorar com cada iteração.
Essa parceria de crowdsourcing com o IIASA é conduzida pelo compromisso do SAS tanto com o uso mais inteligente dos dados como pelo movimento Data for Good, que incentiva o uso de dados de maneiras significativas para promover mudanças globais positivas.
O International Institute for Applied Systems Analysis (IIASA) é um instituto científico internacional que realiza pesquisas sobre as questões críticas das mudanças globais ambientais, econômicas, tecnológicas e sociais que enfrentamos no século XXI. As nossas descobertas fornecem opções valiosas aos decisores políticos para moldar o futuro do nosso mundo em constante mudança. O IIASA é independente e financiado por agências de financiamento de pesquisa de prestígio na África, Américas, Ásia e Europa. http://www.iiasa.ac.at
O SAS ,empresa global em Analytics e de software de capital fechado. Fundada em 1976, suas soluções são usadas em mais de 80 mil empresas em todo o planeta, incluindo 93 das top 100 companhias listadas na Fortune Global 500. No Brasil, o SAS está presente desde 1996 com escritórios em São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF), atuando em setores como finanças, telecomunicações, varejo, energia, governo, educação, entre outros. A empresa também é mundialmente reconhecida por suas boas práticas de Recursos Humanos, inclusive no Brasil, onde foi incluída seis vezes consecutivas entre os três melhores empregadores do País pelo ranking Top Employers Institute.
Serviço
www.sas.com/br

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