Na tentativa de impedir a disseminação do Coronavirus (COVID-19), empresas em todo o mundo têm intensificado o home office entre seus colaboradores. No entanto, na prática, uma tendência mundial, pode trazer uma série de riscos para a companhia caso ela não tenha uma política correta de segurança da informação e um sistema de proteção adequado para o atual ambiente digital.
Segundo um estudo desenvolvido pela Kaspersky com a consultoria Corpa, 75% dos latino-americanos possuem um notebook somente para trabalhar e, entre essas pessoas, 30% se conectam em redes Wi-Fi públicas (em cafés, restaurantes ou aeroportos) quando estão fora do escritório. Das pessoas que utilizam a rede sem fio aberta, apenas 8% afirma que utiliza uma rede virtual privada (VPN) quando se conecta a uma rede fora da sua empresa.
O mesmo estudo evidenciou que 44% dos entrevistados trabalha em locais com uma política de segurança corporativa sobre uso de smartphones e tablets, enquanto 35% estão em empresas sem nenhuma regra neste sentido e 21% desconhece se sua companhia tem algum direcionamento implantado.
“O Coronavirus não apenas está colocando a saúde das pessoas em cheque, como também está sendo usado como isca por cibercriminosos para propagação de malware. Se por um lado o aumento do trabalho remoto ajuda a proteger a saúde dos trabalhadores, por outro, criminosos tentam tirar proveito do interesse das pessoas por informações sobre a doença, ocultando arquivos maliciosos em documentos supostamente relacionados a este surto. Enquanto estivermos preocupados com as ameaças à saúde, é possível que surjam mais e mais golpes, desde aqueles que visam dados financeiros a ameaças capazes de destruir, bloquear, modificar ou copiar dados, além de interferir na operação correta dos computadores”, explica Dmitry Bestuzhev, diretor da equipe de pesquisa e análise para a América Latina da Kaspersky.
Neste contexto, o especialista afirma que é essencial que as empresas reexaminem seus sistemas de segurança e sua política de acesso remoto à rede corporativa, além de incentivar seus funcionários a serem cautelosos nos dias em que fizerem home office.
“As empresas devem se comunicar com seus funcionários e explicar claramente os riscos aos quais eles e a organização estão expostos se as medidas de segurança necessárias não forem tomadas ao se conectar à internet fora da rede da empresa ou ao clicar em links suspeitos e abrir e-mails de remetentes desconhecidos”, enfatiza Bestuzhev.
Para reduzir os riscos de segurança associadas ao home office, a Kaspersky recomenda:
• Forneça uma VPN (Rede Privada Virtual) para as equipes se conectarem com segurança à rede corporativa.
• Restrinja os direitos de acesso dos usuários que se conectam à rede corporativa.
• Eduque as equipes sobre os perigos de responder mensagens não solicitadas e acessar links ou baixar arquivos com origem desconhecida.
• Instale as atualizações mais recentes dos sistemas operacionais e de aplicativos.
• Proteja todos os dispositivos da empresa – incluindo smartphones, laptops e tablets – com uma solução de segurança adequada.
Serviço
www.kaspersky.com.br
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