O surfista capixaba Carlos Kill – que ficou paraplégico devido a um acidente de carro sofrido em 2003 – está a todo vapor nos treinos preparatórios para o Campeonato Mundial de Surf Adaptado, que será realizado em dezembro, na praia de La Jolla, na Califórnia. Para isso, conta com o apoio da Furukawa, que está patrocinando o atleta – bicampeão mundial, como parte da equipe brasileira, dessa importante competição da ISA (International Surfing Association), nas edições de 2016 e 2017.
Esta será a terceira vez que Kill participa do campeonato, que foi criado em 2015 com o objetivo de oferecer aos surfistas com limitações físicas a oportunidade de exibir suas habilidades em uma competição internacional em estilo paralímpico. Na edição 2018, que acontece entre os dias 12 e 16 de dezembro, o campeão de cada modalidade terá vaga garantida na Paralimpíada de Tóquio, em 2020.
Por isso, a meta de Carlos Kill neste ano é alcançar posições melhores em relação às edições anteriores (em 2016, ele ficou em 6.º lugar em sua categoria e, em 2017, subiu para a 5.ª colocação). A pontuação de cada atleta soma para a pontuação geral por time – o que contribuiu para a conquista da medalha de ouro pela equipe brasileira nas duas últimas edições do campeonato.
O surf adaptado surgiu da necessidade de lazer e de socialização por parte das pessoas com necessidades especiais de locomoção. Seu diferencial está na técnica e no uso de equipamentos adaptados às necessidades de cada praticante – para cada necessidade, há uma modalidade específica, com pranchas especiais e técnicas adequadas para garantir a prática do surf de maneira confortável e segura.
“Tive que reaprender a surfar”, conta Carlos Kill, que praticava o esporte antes do acidente que o deixou paraplégico. “Antes eu surfava em pé; agora faço isso deitado no pranchão”, acrescenta. Sua categoria é a AS-4/Prone (surf deitado).
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