A indústria de jogos se desenvolveu ao ponto de elevar o número de ofertas de emprego no setor. Segundo levantamento da plataforma Indeed, no Brasil o número subiu 73% desde 2015 até hoje. A busca por essas vagas no site Indeed também aumentou 45,6% neste período, com isso, observa-se que a oferta por oportunidades na área de games está maior do que a procura.
Hoje o setor de entretenimento acumula receitas estimadas em US$ 36 bilhões, como nos EUA em 2017, de acordo com a Associação de Software de Entretenimento. Se compararmos isso com os ganhos de bilheteria dos campeonatos de games em 2017 nos EUA, que chegaram a pouco mais de US$ 11 bilhões, esse número é ainda mais impressionante.
Os jogos representam um grande negócio – e também um grande empregador, com vagas para designers de jogos, produtores, programadores e artistas, sem mencionar os cargos corporativos, de vendas e marketing. No Brasil, as maiores oportunidades estão concentradas no estado de São Paulo (62%), seguida de Santa Catarina (8%).
O maior crescimento nas buscas por empregos está na área de eSports, que representa uma tendência no setor de games. No entanto, desenvolvedores e programadores de jogos tiveram um aumento constante nas buscas por emprego na plataforma Indeed no Brasil, totalizando 20,6% na comparação entre 2015 e 2018.
De acordo com o Indeed, de 2015 para cá, o número de buscas por designers de jogos também cresceu no País e está em segundo lugar na lista com cerca de 8%.
“Não restam dúvidas que por trás do glamour e empolgação, os jogos são um negócio sério, sujeitos a altos e baixos como qualquer outra indústria importante. Antes de tudo, a área de games é promissora e novas tecnologias trazem inovações e novas oportunidades de carreira”, explica Felipe Calbucci, country manager do Indeed no Brasil.
“O mercado de trabalho nessa área se mostra com potencial e vai demandar cada vez mais por profissionais especializados e qualificados, principalmente com habilidades em tecnologia”, conclui.
A indústria de jogos é um nicho setorial que, como outras indústrias, está em desenvolvimento devido aos grandes avanços tecnológicos. Sendo uma área relativamente nova, as funções disponíveis cobrem uma série de funções, desde o Event Manager (para gerenciar os torneios de games), relações públicas, para promover os jogos e parceiros envolvidos e, claro, funções digitais, incluindo web design.
VR e RA
Há, obviamente, demanda por empregos nesta carreira, mas a forma como os videogames são criados está mudando à medida que novas tecnologias, como smartphones e realidade virtual, estão avançando. Isso está levando a mudanças drásticas no mercado de trabalho de jogos.
A moderna indústria de eSport depende da indústria de jogos e é uma profissionalização do jogo de videogames, que agora é um trabalho remunerado em mercados de todo o mundo. Deve-se notar que parece que os papéis dos eSports estão crescendo, mas ainda relativamente baixos em volume na Alemanha.
Ao mesmo tempo em que a VR não conseguiu cumprir a sua promessa durante os anos 90, parece que ela está se saindo muito melhor no século 21. De fato, quando analisamos os empregos em realidade virtual e aumentada, podemos observar resultados impressionantes. Nos Estados Unidos, o número de postagens de empregos em jogos cresceu expressivos 93% desde 2015, com 17% do crescimento ocorrendo no ano passado.
Os dados do Indeed demonstram que nos EUA, desde 2014, tanto os empregos em jogos de realidade virtual em realidade aumentada (AR-VR) quanto em busca de posições com esse conhecimento tiveram um crescimento dramático. Os trabalhos em AR / VR tiveram um crescimento superior a 400%, enquanto as pesquisas por trabalhos em AR / VR tiveram um crescimento de mais de 1.500%.
Como esta é uma indústria relativamente nova, as funções que vemos disponíveis cobrem uma série de funções, desde o Event Manager (para gerenciar os torneios), relações públicas, para promover os jogos e parceiros envolvidos e, claro, funções digitais, incluindo web design, etc.
Existe também muito barulho em torno dos eSports. Embora a ideia de que os jogadores tenham uma carreira no videogame jogando diante de espectadores em Las Vegas possa ter soado como um filme de ficção científica dos anos 80, isso hoje é uma realidade. E mais, é uma realidade que está gerando empregos: o site especializado e-Sports Earnings aponta que o Brasil é, atualmente, 12º colocado na lista de países com Pro Players mais endinheirados e premiados do mundo. A China ocupa o primeiro lugar; na sequência, estão EUA, Coreia do Sul, Suécia, Dinamarca, Alemanha, Canadá, Rússia, Ucrânia, França e Reino Unido.
O Brasil aparece como o país da América do Sul mais bem posicionado na lista de e-atletas mais consagrados com relação a premiações. O Chile aparece apenas em 47º e a Argentina está em 51ª.
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