book_icon

Big Data já é essencial também para o setor jurídico

Por Gabriel Camargo*

Não é segredo que escritórios de advocacia e departamentos jurídicos precisam armazenar uma imensa quantidade de dados, como processos, arquivos internos, documentação de clientes, entre outros, especialmente no que se refere à questão de recuperação judicial. A pressão e a cobrança que existem na área são as mesmas de um departamento de call center, pois seja recuperando o carro ou o devedor pagando o acordo, a meta precisa ser alcançada.
Questões como entradas de contrato pré-jurídico, ações de cobrança e andamento processual, acordo de apreensão e até honorários dos profissionais do escritório permeiam a rotina forense.
No entanto, o que muitos desconhecem é que ferramentas de Big Data podem ajudar, e muito, no andamento desses pontos, por meio da criação de um dashboard que possibilite a implementação de filtros e combinações de temas como carteira, cartório, comarca, tipo de ação, advogado, andamento processual, região, data de ajuizamento, entre outros.
Assim, torna-se possível fazer um comparativo de assessorias ou carteiras, controle de mandatos e liminares de apreensões, desempenho por safra, Service Level Agreement (SLA) de ajuizamento, defasagem de follow up, produtividade por advogado com mais rapidez e eficiência.
O Big Data é definido por 5Vs: valor, veracidade, variedade, volume e velocidade. Seu conceito é transformar dados brutos em informações úteis e estratégicas. Segundo um levantamento realizado pela Economist Intelligence Unity em conjunto com a Teradata e mais 362 líderes de negócios, o esforço deve começar no topo. Uma posição firme e dinâmica é essencial para a criação de uma cultura que realmente use os dados e os fatos como a base primária para a tomada de decisões no negócio.
Diante dessa realidade, as empresas de quaisquer segmentos, inclusive as jurídicas, precisam pensar em ações que otimizem o tempo, ajudem na tomada de medidas assertivas e, principalmente, que otimizem e reduzam seus custos. E quem resistir ao Big Data está fadado a perder a corrida perante seus concorrentes.

*Gabriel Camargo é CEO da Deep Center, empresa de gestão da Informação para escritórios de cobrança, gestão de ativos, financiamentos, renegociação de dívidas, seguros, vendas, cobrança, SAC, e contact centers. www.deepcenter.com.br

Últimas Notícias
Você também pode gostar
As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicados refletem exclusivamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da Infor Channel ou qualquer outros envolvidos na publicação. Todos os direitos reservados. É proibida qualquer forma de reutilização, distribuição, reprodução ou publicação parcial ou total deste conteúdo sem prévia autorização da Infor Channel.