O ano fiscal da F5 Networks terminou em setembro. Em 2017, o mercado de LATAM foi a que mais apresentou crescimento (12%) na comparação com 2016, tendo o Brasil (21%) e Chile (56%) como principais protagonistas da região. Esse destaque fez com que a companhia decidisse pela construção de uma fábrica no México e a criação de uma estrutura de apoio ao canal, com membros responsáveis por cada região. No caso do Brasil, há um iCAM (Inside Channel Account Manager), profissional que oferece vários tipos de suporte para os canais brasileiros. O time também conta com iSE (Inside Sales Engineers) que também colaboram na construção de diagnósticos e propostas técnicas.
A empresa especializada em soluções de ADN (Application Delivery Networking) – tecnologia que garante a entrega de aplicações rodando em ambiente Web – anuncia receita de US$ 523,2 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2018, encerrado em 31 de dezembro. Se equiparado ao mesmo período de 2017, isso significa um aumento de 1,4%, o que equivale a US$ 7,2 milhões a mais.
Os ataques que preocuparam o mercado corporativo em 2017 mostraram duas claras tendências: caminham para ataques criptografados e uma combinação de múltiplos fatores. Isso, segundo Rafael Venâncio, diretor de canais da F5 Brasil, nos mostra um cenário preocupante e de grande oportunidade para o canal especializado em segurança. “Além de hacker misturarem diferentes maneiras de atacar, a grande maioria das empresas não tem como analisar o tráfego criptografado. Hoje 70% da internet está criptografada”, explica.
Nesse sentido, o executivo explica que a F5, que atua 100% via canais, desenhou uma estratégia que tem a capacitação do canal como elementos central. Com centros distribuídos pela América, Europa e Ásia, a companhia identifica as principais ameaças de segurança. A partir daí relaciona os problemas com as soluções de seu portfólio.
A estratégia chamada de GoSafer inclui um ciclo de capacitação voltado aos parceiros, que dura cerca de seis meses. “No caso de segurança, as revendas ainda estão muito focadas em proteção de perímetro. Queremos capacitá-las para ir além”, diz Venâncio. Segundo o executivo, é além do perímetro que estão os grandes projetos.
O plano da F5 é replicar esse modelo para o portfólio de cloud da companhia. A F5 atua no Brasil com dois distribuidores (Westcon e Network1) e com 50 canais no 2Tier. De acordo com Venâncio, no 2Tier o perfil é de empresas é a revenda clássica de segurança e especialistas em aplicação. No caso de cloud, a ideia é aproveitar para certificar algumas empresas que possuem o perfil de venda de soluções de nuvem, mas também captar revendas nativas de nuvem. “Não queremos passar de 60 revendas 2Tier, no máximo”, explica.
Com foco em verticais como governo, telcos e finanças, a companhia tem planos para aproveitar as oportunidades que a Internet das Coisas deve abrir por aqui. Para isso, recentemente contratou Ronaldo Vieira para tocar a área. Tem planos também de aumentar a participação em sua receita da área de e-commerce. Venâncio pontua que almeja que a área represente mais de 20%.
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