Ao assumir a frente de uma das maiores subsidiárias da Ingram Micro no mundo, Diego Utge deixa um legado de 7 anos para o seu sucessor, Luis Lourenço. Utge passará em março a comandar a Ingram na Índia, mercado que só perde para os Estados Unidos, no ranking da distribuidora. Já o novo presidente assume a Ingram Micro Brasil com o desafio de impulsionar o mercado de distribuição em meio a um contexto de transformação digital e indústria 4.0.
“O distribuidor tem papel chave na condução da transformação digital. Mobilidade e cloud já são realidade e o mercado já incorporou esses conceitos”, diz ele, em um evento para apresentação à imprensa. Para o executivo, que está há 1,5 ano na Ingram em sua segunda passagem pela empresa, somente os distribuidores têm o poder de interpretar exatamente o as expectativas do mercado no que diz respeito ás novas soluções.
Embora a Ingram brasileira seja autônoma, os dois executivos enfatizam que a operação local não foi impactada pela crise brasileira. Para Lourenço, o desafio é dar continuidade de negócios ao mesmo tempo em que mantém a solidez financeira, herdada pelo comando de Utge. “A regionalização é a chave para os nossos negócios”, diz, ressaltando que o time local tem grande participação nos resultados da Ingram Brasil. “O objetivo é crescer mais que o PIB e a indústria de TI”, pontua.
Lourenço trabalhará a princípio mais ofertas para o mercado privado que, segundo o executivo, voltou a investir mais cifras de outubro para cá. Somente em janeiro deste ano houve 38% de crescimento na receita da companhia na comparação com o mesmo período de 2017. “A crise segurou vários investimentos”, justifica. O governo, grande comprador da Ingram herdado na aquisição da Ação, deve reativar seus investimentos em TI a partir deste ano nos planos da companhia.
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