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‘Brasil ainda é analógico’, afirma ministro Dyogo Oliveira

Segundo o ministro, iniciativas de transformação digital têm o objetivo de melhorar a relação do cidadão com o Estado brasileiro
‘Brasil ainda é analógico’, afirma ministro Dyogo Oliveira
[/media-credit] O presidente da Enap, Francisco Gaetani, e o ministro Dyogo Oliveira

No mapa da transformação digital mundial, o Brasil encontra-se na 30ª posição. Ainda há muito o que fazer e o desenvolvimento será puxado pela evolução do Big Data e de Cloud, tendo o acesso à banda larga como principal alicerce. A conclusão é do levantamento da Huawei, apresentado na 3ª edição da Semana de Inovação em Gestão Públic, realizado em Brasília, pela Enap (Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP).

“Um modelo moderno e competente de digitalização é baseado na verdadeira necessidade da população e o começo se dá por vocação mais eficiente da gestão pública”, Dyogo Oliveira

Segundo Fernando Velazques, Chief of Technology and Information Officer Marketing CBG da Huawei, a transformação digital está remodelando não só as relações entre pessoas, cidades e produtividade, mas preparando para um futuro onde a colaboração será o principal driver. “O Brasil tem grande potencial para ter destaque nesse movimento e construir a cloud que vai suportar essa transformação e a Huawei quer ser uma das principais parceiras para isso”, destaca o executivo. De acordo com ele, IoT, Inteligência Artificial e Realidade Virtual liderarão o caminho para a transformação de fato.

Brasil analógico

Na abertura da 3ª Semana de Inovação em Gestão Pública, realizada entre os dias 16 e 19 de outubro em Brasília (DF), o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Dyogo Oliveira, afirmou que o Brasil ainda é analógico e, embora tenha reestabelecido o crescimento econômico, iniciativas de transformação digital têm o objetivo de melhorar a relação do cidadão com o Estado brasileiro, outra crise, na opinião do ministro. “É necessário acabar com a desconfiança das pessoas em relação ao governo, através de uma relação baseada na entrega de serviços de qualidade”, disse.

A base de usuário da internet no País acumula mais de 100 milhões, o que corresponde a 50% da população. “Ser digital é mais do que ter acesso, é pensar digital”, destaca o ministro. De acordo com ele, o Brasil tem uma grande herança burocrática e é preciso ter coragem de enfrentar esse modelo arcaico de desenvolvimento.  “Um modelo moderno e competente de digitalização é baseado na verdadeira necessidade da população e o começo se dá por vocação mais eficiente da gestão pública”, destacou.

A ideia, segundo Oliveira, é ser uma plataforma única de comunicação e oferta de serviço para a população. “O objetivo é ser uma porta única. Queremos reduzir a peregrinação por filas, além de diminuir a prestação de serviço paralela, como despachantes”, pontuou.

Entre as iniciativas mencionadas pelo ministro para digitalizar a gestão, estão o Táxigov, para deslocamentos de servidores e traslados de documentos, e o Painel de Preços, que permite comparação de custos de produtos e serviços entre diversos órgãos. Mas o governo ainda pretende simplificar outros processos, compartilhando documentos entre órgãos para reduzir burocracia para os cidadãos, destacou.

*A jornalista viajou a Brasília a convite da Huawei

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