Nos últimos dois anos, apenas 25% dos CIOs brasileiros enfrentaram grandes ataques cibernéticos. Por isso, o País é considerado um dos mais seguros e está atrás apenas da Índia (18%), Panamá (21%), Venezuela (21%), Barbados (25%) e China (25%). Entre os países com mais incidentes estão o Japão (55%), Suíça (54%) e Holanda (51%). Os dados são da pesquisa CIO Survey 2017 realizada pela KPMG em parceria com a Harvey Nash.
O Brasil destacou-se, também, em automação cognitiva ou robótica, já que 47% das empresas nacionais apresentaram recursos na área, sendo a média mundial de investimentos 34% contra 31% da América Latina.
“Ao usar automatização robótica de processos (RPA), estamos direcionando o capital humano para questões mais estratégicas e menos manuais. Temos como exemplo o processamento de sinistros e entrada de dados. Há, também, implementações mais avançadas baseadas em conhecimento usando automação cognitiva (CA), como assistentes de compras pessoais”, explica o sócio da KPMG no Brasil, Marcos Fugita.
O estudo apontou ainda que 64% das organizações globais estão ajustando suas estratégias de tecnologia devido à incerteza econômica e política global sem precedentes. Nesse recorte, 87% dos CIOs brasileiros concordam com essa imprevisibilidade. Apesar disso, 49% tem desfrutado de um acréscimo salarial contra 28% em aumento de orçamento para área de TI.
“Os líderes digitais estão gerenciando mais orçamentos de tecnologia fora da área de TI, indicando que a empresa está mais envolvida na tomada de decisões e no investimento em recursos e capacidades digitais”, completa o sócio da KPMG no Brasil, Claudio Soutto.
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