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AT&T impulsiona aplicações de próxima geração através do Edge Computing

Capacidade reforçada de computação reduzirá a latência para aplicações de carros autônomos, realidade aumentada e virtual e outras aplicações futuras 5G
AT&T impulsiona aplicações de próxima geração através do Edge Computing

A AT&T está reinventando a nuvem para impulsionar o potencial dos carros autônomos, a realidade aumentada e virtual e a fabricação robótica através do modelo conhecido como Edge Computing (EC), capaz de transferir a operação de processamento de dados de um dispositivo para a nuvem. O processo será garantido com uma latência de milissegundos que apenas o 5G do futuro pode oferecer. E para impulsionar tudo isso a empresa aposta na sua rede definida por software.

A 5G e a rede definida por software serão tecnologias estreitamente interligadas. Não será possível dizer que está se preparando para 5G e EC sem investir em redes definidas por software

Segundo a empresa, o principal desafio para as aplicações de próxima geração, como veículos autônomos e realidade aumentada/realidade virtual (RA/RV), é a quantidade massiva de computação em tempo quase real exigida.

De acordo com estimativas independentes, os carros autônomos, por exemplo, irão gerar até 3,6 terabytes de dados por hora originados pelos grupos de câmeras e outros sensores. Algumas funções, como frear, fazer curvas e acelerar, provavelmente serão sempre gerenciadas por sistemas de computação no próprio veículo.

Transferir alguns dos sistemas secundários para a nuvem, de acordo com a AT&T, inclui a atualização e o acesso a mapas detalhados que esses veículos utilizam para navegar.

No caso de RA/RV, a projeção da companhia é que a indústria avança a um modelo em que essas aplicações serão oferecidas através do seu smartphone. No entanto, criar mundos totalmente virtuais ou de superposição de imagens digitais e gráficos no ambiente real de uma maneira convincente também exige um grande poder de processamento. Mesmo quando os telefones passarem a oferecer essa energia massiva, o contrapeso será uma bateria com vida útil bem reduzida.

Através do serviço AT&T FlexWareSM, a empresa já deu início a implementação de serviços compatíveis com EC para os clientes corporativos. Atualmente, os clientes AT&T podem administrar serviços potentes de rede através de um dispositivo de tablet padrão. A expectativa é contar com mais aplicações para EC em áreas como segurança pública, que serão habilitadas pela rede FirstNet de banda larga sem fio.

A iniciativa de virtualização de rede será acompanhada pelo programa de Edge Computing móvel. Segundo a empresa, o objetivo é virtualizar 75% das funções de rede até 2020. A meta é ultrapassar a metade deste caminho este ano para chegar a marca de 55%.

Reinvenção da nuvem

O Edge Computing enfrenta esses obstáculos ao transferir a computação para a nuvem de uma maneira que não apresente interrupções. É como ser seguido em qualquer lugar por um supercomputador sem fio.

“O Edge Computing cumpre a promessa da nuvem de transcender as limitações físicas dos nossos dispositivos móveis”, disse Andre Fuetsch, presidente do AT&T Labs e Chief Technology Officer. “A capacidade do 5G do futuro é o elo que faltava para tornar possível o Edge Computing. Poucas empresas contam com o grande número de localizações físicas da AT&T que são necessárias para solucionar o dilema da latência”.

As velocidades mais rápidas e a menor latência esperada com o 5G serão elementos-chave para garantir o Edge Computing. A latência, no entanto, também é determinada pela distância física entre um dispositivo móvel e os recursos de rede.

Para sanar esse problema e oferecer a mínima latência possível, a companhia focou na redução da distância. Em vez de enviar os comandos por centenas de quilômetros até alguns data centers espalhados pelo país, os dados serão direcionados para dezenas de milhares de escritórios centrais, torres e small cells normalmente estão localizados a poucos quilômetros dos clientes.

As instalações serão equipadas com chips de processamento gráfico em high-end e outros computadores de uso geral e terão a coordenação e gerenciamento dos sistemas realizados pela rede virtualizada e definida por software da AT&T.

Futuro

No futuro, a companhia não descarta incorporar esses sistemas em itens do cotidiano como semáforos e outras infraestruturas. O processo poderá permitir que veículos autônomos conversem com seu entorno ou enviem alertas para os bombeiros e atendimento médico de forma quase instantânea ao problema ocorrido. Será possível receber imagens fantásticas de RV e RA enviadas instantaneamente para o pequeno dispositivo no seu bolso. Médicos poderão ver, compartir e ajustar imagens complexas sem precisar investir em sistemas de imagens de alto custo.

O Edge Computing poderá também alavancar a próxima geração de produção robótica. O serviço 5G, que já está no horizonte, poderá exercer um papel vital na chamada “Industry 4.0 – Digital Manufacturing”. A esperada baixa latência de conexões sem fio poderá eliminar a conexão tradicional por cabo para linhas robotizadas de montagem. As atualizações são mais rápidas. Os produtos podem chegar de forma mais rápida aos mercados.

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