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75% das empresas planejam ter um chatbot em 2017

Embora muito recente – principalmente no Brasil -, tecnologia promete oferecer bastante benefícios tanto para as empresas
75% das empresas planejam ter um chatbot em 2017

Imagine acessar o SAC virtual de uma empresa e descobrir que quem está do outro lado é um computador. Essa será uma realidade cada vez mais presente, graças à evolução das máquinas e a chegada dos chatbots baseados em computação cognitiva ao dia a dia dos negócios.

A tecnologia ganha repercussão mundial porque, além de trazer uma nova perspectiva aos negócios, é acessível

A pesquisa global da Mindbowser em parceria com o Chatbots Journal, por exemplo, apontou que 75% das empresas ouvidas planejam construir um chatbot para o seu negócio ainda em 2017. Além disso, 67% dos entrevistados acreditam que o uso dos chatbots irão superar o uso de aplicativos móveis nos próximos 5 anos.

O Gartner também faz coro com o instituto e projeto que, até 2019, 20% das marcas abandonarão seus aplicativos móveis – devido ao excesso de apps e o alto custo com manutenção e suporte – e, até 2020, as pessoas conversarão mais com os chatbots do que com seus cônjuges.

Uma das mais famosas e bem sucedidas tecnologias nesta área é o super computador Watson, da IBM. Ele se popularizou depois de vencer um tradicional programa televisivo americano de perguntas e respostas.

No Brasil, uma das empresas parceiras do projeto Watson é a catarinense Ellevo. A companhia firmou a parceria com a área de computação cognitiva da IBM no início de 2017 e está desenvolvendo os primeiros chatbots para empresas brasileiras. “Já realizamos um projeto piloto interno e o uso dessa tecnologia traz uma gama imensa de benefícios. Além da produtividade, a agilidade na busca por respostas às questões dos clientes e a aprendizagem do Watson são destaques”, explica o diretor da Ellevo, Carlos Alberto D’Ávila.

A tecnologia, de acordo com o executivo, ganha repercussão mundial porque, além de trazer uma nova perspectiva aos negócios, é acessível. “Grandes companhias, principalmente, têm um ganho imenso com a computação cognitiva. Imagine que, além de autoatendimento, em que o cliente resolve uma pendência em relação a algum serviço sem precisar contatar a equipe, ele também pode ter suas dúvidas respondidas através de um chatbot. Significa que a produtividade da equipe será muito maior, uma vez que poderão focar em ações estratégicas”, avalia.

No início de 2017, a Ellevo, que já era parceira da IBM no projeto IBM Bluemix – Cloud Infrastructure, percebeu a importância de refazer o posicionamento estratégico. A empresa passou por uma reformulação comercial e de marca, otimização da plataforma de produtos e entrada na área de inteligência artificial.

“O desenvolvimento de chatbots com o Watson é o primeiro passo que damos. Porém há uma infinidade de possibilidades quando falamos de interação entre homens e máquinas. Acreditamos que isso é só o começo e buscamos estar entre os pioneiros na área para acompanhar a evolução. A pesquisa chega para reforçar a nossa confiança de que a computação cognitiva já é uma realidade e veio para ficar”, finaliza o diretor da Ellevo.

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